Brasil e EUA aprofundam diálogo comercial
Os governos do Brasil e dos Estados Unidos discutiram formas para aumentar o fluxo comercial entre os dois países durante a 11ª edição do diálogo comercial entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DOC), realizada na sexta-feira (7), em Brasília.
O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, afirmou que um das prioridades da agenda bilateral é hoje identificar setores produtivos competitivos nas duas economias e incentivá-los a aprimorar a participação deles no intercâmbio comercial.
“Temos identificados setores e empresas brasileiras competitivas que possuem plenas condições de aumentar a presença e o comércio com os Estados Unidos. Com o aprofundamento do diálogo comercial e por meio de missões comerciais, podemos incentivá-las”, avaliou Godinho.
O subsecretário de Comércio Internacional dos Estados Unidos, Kenneth Hyatt, também considerou que há real potencial para que empresas brasileiras e norte-americanas aumentem as suas trocas comerciais. “É necessário enfrentar desafios e vencer as distâncias geográficas para alcançar novos mercados”, disse.
Godinho e Hyatt acordaram uma visita aos Estados Unidos para intensificar o trabalho de identificação dos setores competitivos dos dois países. A viagem deverá ocorrer no início de abril.
Os dois órgãos decidiram ainda compartilhar conhecimento sobre a simplificação de comércio relacionado aos projetos para criação de uma plataforma única para atendimento aos operadores de comércio exterior (single window). Ambos os governos intencionam lançar em breve programas com este objetivo.
Brasil e Estados Unidos também estabeleceram uma parceria para promover o fluxo de investimentos. Memorando, firmado entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), vinculada ao MDIC, e a agência congênere norte americana SelectUSA, prevê a troca de informações sobre políticas, normas e regras que sejam relevantes para orientar potenciais investidores, além de assistência para a realização de contatos com representantes dos respectivos setores industrias nacionais.
“Por meio desta medida, vamos impulsionar não somente os investimentos, mas também o comércio entre os dois países”, comentou Godinho.
Em 2012, o montante dos investimentos das empresas norte-americanas no Brasil ultrapassou os US$ 79 bilhões, enquanto que o estoque de investimentos brasileiros diretos na economia estadunidense foi de aproximadamente US$ 14 bilhões.
Fonte:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
10/02/2014 10:37
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