Brasil Medalhas 2016



O esporte vai ganhar um investimento extra para que o Brasil suba posições no ranking de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos que serão realizados no Rio de Janeiro, em 2016. Em setembro de 2012, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anunciaram um investimento extra de R$ 1 bilhão no próximo ciclo olímpico. A quantia se soma ao aporte já previsto de R$ 1,5 bilhão para o esporte de alto rendimento no mesmo período.

O objetivo é fazer com que o Brasil termine os Jogos de 2016 entre as dez potências olímpicas e entre os cinco primeiros do ranking paraolímpico. Por isso, os investimentos vão priorizar as modalidades com maior probabilidade de medalhas.

Entre os olímpicos, foram escolhidas 21 modalidades que receberão uma atenção especial nos quatro anos que servem de preparação para os Jogos: águas abertas (novo nome para maratona aquática), atletismo, basquetebol, boxe, canoagem, ciclismo BMX, futebol feminino, ginástica artística, handebol, hipismo (saltos), judô, lutas, natação, pentatlo moderno, taekwondo, tênis, tiro esportivo, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia.

Já as modalidades paraolímpicas que serão atendidas pelo programa são: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeiras de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, tênis de mesa e voleibol sentado.

As demais modalidades continuarão sendo apoiadas pelo Ministério do Esporte e seguirão recebendo recursos pelas fontes tradicionais de financiamento federal.

O R$ 1 bilhão investido entre 2013 e 2016 será dividido da seguinte maneira: R$ 690 milhões em apoio ao atleta e R$ 310 milhões para construir, reformar e equipar os 22 centros de treinamento (21 modalidades olímpicas e um paraolímpico). O Comitê Paralímpico Brasileiro decidiu pela construção de um único centro de treinamento que irá reunir todas as modalidades paraolímpicas.

O Plano Brasil Medalhas 2016 institui o Programa Pódio, que cria o Bolsa-Técnico e inclui uma nova categoria no Bolsa-Atleta: o Bolsa-Pódio. Os beneficiados do Bolsa-Pódio serão atletas de modalidades individuais que, entre outros critérios, estejam entre os 20 melhores do ranking mundial de suas categorias, mostrem evolução ao longo dos anos e tenham reais chances de medalhas. O valor da bolsa pode chegar a até R$ 15 mil por mês, renovado a cada ano. Para o Bolsa-Técnico, o valor pago é de até R$ 10 mil por mês.

Cada atleta pode solicitar verba de até R$ 20 mil para compra de equipamentos, material esportivo e participação em competições e treinamentos no Brasil e no exterior. As equipes multidisciplinares, formadas por profissionais como preparador físico, nutricionista e atleta-guia, também serão contempladas com auxílio de até R$ 5 mil por mês por integrante.

Parte (um terço) do montante destinado ao Programa Brasil Medalhas 2016 virá das empresas estatais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios, Banco do Nordeste, BNDES, Eletrobras, Infraero e Petrobras. Os dois terços restantes do investimento de R$ 1 bilhão virão do Orçamento Geral da União. A gestão desses recursos será feita de maneira integrada entre ministério do Esporte, comitês, confederações e associações.

Fonte:
Ministério do Esporte

 



08/11/2012 20:32


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