Brasil Sem Miséria desperta interesse do governo de Honduras



O governo de Honduras tem interesse em levar a experiência brasileira de combate à extrema pobreza ao país, manifestou nesta quinta-feira (9), em Brasília, a secretária de Desenvolvimento Social hondurenha, Hilda Alvarado, em encontro com o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Rômulo Paes de Sousa.

“O Brasil é referência mundial na luta contra a pobreza e é um compromisso do nosso governo em superar a extrema pobreza”, disse Hilda. A secretária relatou que Honduras fez um pacto pelo desenvolvimento social envolvendo o governo, trabalhadores, empresários e a sociedade civil organizada. De acordo com Hilda, já está em prática a inserção de pessoas em situação de vulnerabilidade social em um registro único de beneficiários, o equivalente no Brasil ao Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal.

“Cerca de 800 mil pessoas já estão inseridas nesse banco de dados”, afirma a secretária. Com uma população de 7,6 milhões de pessoas, Honduras tem atualmente, segundo dados de 2010 do Banco Mundial, 60% da população vivendo abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de US$ 1,25, por dia.

No encontro, ficou acertado que o governo hondurenho irá encaminhar pedido formal à Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ligada ao Ministério das Relações Exteriores, para a elaboração de um projeto de parceria na área social. Não há uma data determinada para que isso ocorra.

Histórico

Em 1998, Honduras foi devastado pelo furacão Mitch, que matou aproximadamente 5,6 mil pessoas e causou prejuízos de mais de US$ 2 bilhões. Atualmente, o país é o segundo mais pobre da América Central, ficando atras apenas do Haiti. A economia é fortemente liga à dos Estados Unidos. Trinta por cento do que é produzido em Honduras é exportado para lá, desde pescados a minério. Honduras importa máquinas, equipamentos, produtos químicos e combustível.

Nos últimos cinco anos, o país teve média de crescimento anual da economia de 3,5%. As riquezas produzidas vêm basicamente de serviços (60% do PIB), indústria (25%) e a agricultura (15%).

 

Fonte:
Brasil Sem Miséria



09/02/2012 20:05


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