Brasil tem hoje cerca de um milhão de pessoas queimadas



A informação foi dada há pouco por Ana Aparecida de França e Silva, que preside a Associação dos Portadores de Seqüelas por Queimaduras, aos senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que debatem, em audiência pública, a prevenção de queimaduras e o apoio aos queimados.

Ana Aparecida disse que nesse total estão incluídos desde os casos mais graves até as queimaduras mais simples, muitas vezes não tratadas em hospitais. Informou também que o maior número de queimaduras ocorre com álcool, seguido por acidentes domésticos e ainda os acidentes de trânsito. A maior dificuldade desses pacientes, falou a especialista, está no atendimento médico, que não existe - em locais mais ermos - ou é precário, sem falar na demora do tratamento, recorrente em casos de queimadura.

Ela disse também que o Estado não consegue, por meio do serviço público de saúde, atender devidamente aos queimados e alertou para a questão do preconceito sofrido pelo sequelado por parte da sociedade, que não aceita a aparência e as restrições que a pessoa passa a apresentar.

Mais informações a seguir



09/06/2009

Agência Senado


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