Cai número de mortes pelo vírus Influenza H1N1 na região Sul



Casos com óbitos atingiram o pico no início de julho

 

Boletins divulgados pelas secretarias de saúde dos estados da região Sul sinalizam diminuição dos casos de mortes pelo vírus da gripe A, influenza H1N1. No Rio Grande do Sul, a semana em que houve mais óbitos foi de 1 a 7 de julho, enquanto no Paraná, o pico de casos comprovados da doença ocorreu entre os dias 24 e 30 de junho.

Estado com o maior número de mortes (73), Santa Catarina divulgou na última quinta-feira (9) boletim em que informa que a morte mais recente registrada no estado ocorreu no dia 26 de julho. Dados do Rio Grande do Sul divulgados na segunda-feira (13) apontam mais duas mortes, uma no dia 20 de julho e outra, na última quinta-feira (9). As cidades gaúchas contabilizam 57 óbitos e 447 casos da doença este ano.

No Paraná, o boletim semanal divulgado na segunda-feira (13) pela Secretaria de Saúde não registra nenhuma nova morte provocada pela doença. No último dia 6, a secretaria informou o registro de duas mortes, o que elevou para 35 o total de óbitos ocorridos desde janeiro no Paraná. Ao longo da última semana, o estado registrou 30 casos novos da doença confirmados em laboratório. Em todo o ano, foram confirmados 1.073 casos em cidades paranaenses.

"Mesmo com a queda dos números, as atitudes preventivas devem continuar e, a qualquer sintoma de gripe, o doente deve procurar o serviço de saúde para receber tratamento recomendado", diz o superintendente estadual de Vigilância em Saúde do Paraná, Sezifredo Paz.

O Ministério da Saúde alerta que o antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, é mais eficaz nas primeiras 48 horas do surgimento dos sintomas. O medicamento diminui as chances de evolução da doença para um quadro grave.

Os médicos estão orientados a receitar o oseltamivir a todos os pacientes com síndrome gripal residentes nos estados onde há maior circulação do vírus, mesmo antes de resultados de exames ou sinais de agravamento. A síndrome gripal é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, além de dor de cabeça, nos músculos ou nas articulações.

A orientação se estende a todas as pessoas, inclusive que estão fora dos grupos de risco - gestantes, crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, idosos, profissionais de saúde e índios.

O antiviral é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas que necessitam. Para retirar o antiviral é necessário receita médica emitida pelos serviços públicos ou privados de saúde como nome do princípio ativo/denominação genérica e não o nome comercial do remédio.

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Fonte:

Agência Brasil
Ministério da Saúde



14/08/2012 18:14


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