Câmara retoma os debates sobre o metrô de P. Alegre





Câmara retoma os debates sobre o metrô de P. Alegre
A implantação da Linha 2 do trem metropolitano de Porto Alegre (Trensurb), em discussão desde 1993, voltou a ser debatida ontem no seminário “Metrô - a Porto Alegre do Futuro”, realizado pela Câmara Municipal. O projeto da nova linha do Trensurb, de 17 quilômetros (dois terços subterrâneos), está orçado em US$ 600 milhões e pretende ligar a Zona Norte da cidade ao bairro Azenha, no rumo da Zona Sul.

O diretor presidente da Trensurb, Pedro Bisch Neto, diz que o projeto está consolidado. “Hoje não existem dúvidas sobre sua necessidade”, disse. A Linha 2, se instalada, vai atender a 450 mil passageiros diariamente. Também está prevista a ampliação da Linha 1 - que liga Porto Alegre às cidades vizinhas ao Norte - aumentando sua capacidade de 140 mil para 240 mil passageiros por dia.

O início da Linha 2 seria na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), percorrendo as avenidas Assis Brasil, Benjamin Constant, Critóvão Colombo, Voluntários da Pátria, Borges de Medeiros, Aureliano de Figueiredo Pinto, Érico Veríssimo e finalmente a Azenha. A conexão com a Linha 1 seria na Estação Cairú, na Zona Norte da cidade.

Conforme o diretor de planejamento da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Humberto Kasper, como o único projeto existente para a implantação da nova linha é o da Trensurb, ele está recebendo toda a atenção do município. “Vamos analisar o impacto sobre cidade, considerando as diretrizes do Plano Diretor ”, afirmou ele, adiantando que o projeto sofrerá reparos técnicos e avaliação do cronograma de construção e operação do metrô, o que pode levar alguns anos.

Na avaliação do presidente da Câmara de Vereadores, Fernando Záchia (PMDB), “o que tem impedido a implantação do projeto é a briga política”. Segundo ele, em primeiro plano deve estar a necessidade da sociedade. “Devemos deixar os problemas políticos em segundo lugar”, disse.

Nos últimos dois anos a Linha 2 já consumiu R$ 3 milhões em projetos, e outros R$ 3 milhões estão sendo aplicados para a conclusão do planejamento, que deve ser entregue ainda neste ano.


Exportação eleva movimento do porto de Itajaí em 29%
A movimentação de 244,9 mil toneladas de cargas em novembro elevou o acumulado do ano do porto de Itajaí para 2,43 milhões de toneladas, um resultado 29% superior ao dos 11 primeiros meses de 2000, quando embarcaram e desembarcaram no terminal 1,88 milhão de toneladas. Os bons resultados do ano podem ser justificados pelo aumento das exportações, especialmente as de carnes frigorificadas e congeladas de suínos e aves, tabaco, madeira e derivados, que, somados, respondem por 255 mil toneladas das 550 mil toneladas que o porto movimentou a mais de janeiro a novembro de 2001.

O maior crescimento no volume embarcado, de 182%, foi o das carnes congeladas. Graças às compras feitas pela Rússia, o volume saltou de 39,9 mil toneladas no ano passado para 112,6 mil toneladas neste ano. As vendas de aves congeladas ao exterior feitas pela agroindústria significaram, para o porto, um aumento de 64% nestes embarques, de 52,3 mil toneladas para 86,1 mil toneladas. O crescimento de operações com tabaco foi de 36%, de 30,3 mil toneladas em 2000 para 41,3 mil toneladas em 2001. Os embarques de madeira também evoluíram, de 416,6 mil toneladas para 554,1 mil toneladas, uma diferença equivalente a 33%.
Na comparação de novembro deste ano com o mesmo mês do ano passado, houve um incremento, em 2001, de 44,7 mil toneladas sobre as 200,2 mil toneladas do 2000. A média mensal passou de 171 mil toneladas no ano passado para 221,3 mil toneladas neste ano. As cargas conteinerizadas representam 85% de toda a movimentação de Itajaí.

Além do cais comercial, o porto tem os terminais privativos da Braskarne e da Dow Química. Se os números destes terminais forem somados, a movimentação geral do porto passa a ser de 2,68 milhões de toneladas em 2001, com um incremento de 26% sobre o período de janeiro a novembro de 2000. O percentual é inferior ao do cais comercial porque os terminais privativos embarcaram e desembarcaram volumes menores neste ano. O acumulado está em 245,3 mil toneladas. No mesmo período, em 2000, somava 251,8 mil toneladas.


PR cria Universidade da Mobília
A instalação já no segundo semestre do próximo ano de uma “Universidade da Mobília” é a aposta das indústrias de móveis do Norte do Paraná para ganhar mais espaço no mercado externo. Segundo pólo moveleiro do Brasil, com faturamento de US$ 480 milhões em 2000 e previsão de alcançar US$ 520 milhões neste exercício, as empresas querem fazer da qualificação da mão-de-obra do chão-de-fábrica a ponte para aumentar suas exportações, que no ano passado atingiram US$ 41 milhões - pouco mais de 8% da produção.

O setor começa em fevereiro próximo, em Arapongas, as obras do Centro de Educação Profissional em Tecnologia Moveleira do Norte do Paraná (Cepam), que terá 3.400l metros quadrados de área construída, com três blocos didáticos, uma biblioteca, auditório, laboratórios e oficinas para desenvolvimento de protótipos. A instituição oferecerá 1.200 vagas por ano, 200 para cinco diferentes cursos técnicos e mil para cursos rápidos de qualificação.

“A meta é formar mais de quatro mil profissionais em cinco anos”, declara o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), José Roberto Pontalti. Os recursos para a construção vieram do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proeb) do Ministério da Educação, por meio de um convênio firmado com a Fundação Araponguense de Educação e Tecnologia (Faet), mantida pelo sindicato. O governo liberou R$ 3,2 milhões (R$ 1,7 milhão serão usado na compra de equipamentos e R$ 1,5 milhão nas obras civis.

“A desqualificação da mão-de-obra é uma dos principais entraves para a expansão do setor moveleiro paranaense”, afirma Pontalti, com base em pesquisas feitas nos pelas indústrias indicando que o perfil do consumidor de móveis mudou nos últimos anos. “Eles querem produtos melhores, mais bonitos e mais baratos. Isso tudo se reflete no chão-de-fábrica, pois precisamos de gente preparada para atender às exigências dos clientes brasileiros e estrangeiros”, declara.

Competitivo no mercado externo, o pólo moveleiro de Arapongas estimava no início deste ano exportar até 10% da receita prevista de US$ 520 milhões, dois pontos percentuais acima do resultado obtido no exercício passado. Mas o sindicato refez a projeção e espera agora chegar a 9%, justamente por causa da oscilação do dólar nos últimos meses. “Temos uma participação grande dentro do Brasil. Queremos mantê-la e, ao mesmo tempo, aumentar nosso espaço lá fora”, observa Pontalti.

Produzindo majoritariamente dormitórios, estantes e racks, o pólo fabrica móveis principalmente para os consumidores das classes “C” e “D”, que, segundo o sindicato, consumiriam cerca de 90% de sua produção. O objetivo é formar profissionais e qualificar os empregados para poder ganhar em competitividade. “Serão pessoas preparadas para desenhar novos modelos, gerir melhor as fábricas e introduzir processos mais eficientes”, afirma o executivo.

As obras da “Universidade da Mobília” devem começar no início de fevereiro, depois de concluída a licitação aberta no final de novembro para a escolha da empresa que construirá os prédios, informa Fernando Porfirio, da equipe de gestão da Faet. Os cursos técnicos (design industrial, produção moveleira, manutenção eletromecânica, gestão de bens e serviços e informática) terão três anos de duração. Os de qualificação serão curtos (de 60 a 100 horas) e servirão para atualizar funcionários das indú strias associadas ao sindicato.


$ 1 bilhão a programas sociais
As empresas de telefonia fixa se preparam para investir mais de R$ 1 bilhão em ações sociais a partir deste ano, com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação (Fust). Esse fundo é formado pela contribuição de 1% da receita das operadoras recolhido desde agosto pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com o objetivo de dar acesso aos serviços de telecomunicação a toda a população brasileira.

Os dois primeiros projetos com dinheiro do Fust estão sendo formatados pela Anatel e prevêem a instalação de computadores em escolas do ensino médio e profissionalizante.

“As empresas ainda não sabem como formatar os projetos para utilizar recursos do Fust”, observou ontem o advogado Adelmo Emerenciano, especializado no setor, no Seminário de Telecomunicações e Redes, realizado na PUC-RS, com a participação de dezenas de empresários.

O Fust gera polêmica desde sua criação, sendo considerado inconstitucional pelo setor privado, pois não se enquadraria na definição de contribuição social do artigo 149 da Constituição. “Muitas empresas ainda acham que o Fundo fere a lei, mas elas não estão dispostas a entrar na Justiça para brigar com o governo”, diz Emerenciano.
A polêmica atual gira em torno de quais empresas estariam habilitadas a utilizar os recursos do fundo. Todas as do setor contribuem para o Fust, mas hoje só as de serviço considerado público - de telefonia fixa - têm direito a apresentar projetos e aplicar verbas do Fundo. As concessionárias de telefonia celular ainda questionam esse critério. “Legalmente, nós nos consideramos uma empresa de serviço privado, o que nos excluiria da contribuição”, diz o diretor financeiro da Telefônica Celular/RS, Antônio José Coronetti. A assessoria jurídica da Telet informa que a empresa ainda aguarda a divulgação de normas definitivas para uma tomada de posição. A CRT Brasil Telecom não comenta o assunto.


SC aprova projeto que obriga a pôr o preço nos anúncios oficiais
O governo de Santa Catarina poderá ser obrigado a divulgar os custos de todo anúncio, peça ou campanha publicitária que vier a veicular. Pelo menos é o que determina projeto de lei de autoria da deputada Ideli Salvatti (PT) aprovado pela Assembléia Legislativa na sessão do dia 27 de junho, véspera do recesso parlamentar. Compete agora ao governador Esperidião Amin sancionar a lei ou vetar o projeto. No segundo caso, o Legislativo poderá manter o veto ou derrubá-lo e promulgar a lei, que passaria a vigorar a partir da sua publicação.

“A idéia é dar transparência às ações do governo, pois nunca se fica sabendo quanto o Executivo gasta em publicidade e de onde vêm os recursos”, explicou Ideli. Ela acredita, no entanto, que o governador vai vetar o projeto e que as oposições terão de se articular para derrubar o veto em plenário. Amin disse que o projeto está “sendo analisado pelas áreas técnicas do governo”, sem adiantar como irá proceder quando ele chegar às suas mãos.

O empenho da deputada petista em dar a conhecer ao público os gastos do Executivo com publicidade não é de hoje. Ela já havia apresentado o mesmo projeto na legislatura anterior, quando foi rejeitado pela maioria governista. Posteriormente, ela “pegou carona” num projeto com o mesmo teor, mas menos abrangente, do deputado Jaime Duarte (PPS), e conseguiu aprovar o seu, como substitutivo global, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O projeto passou em plenário devido a um “cochilo” dos governistas.

Caso a lei entre em vigor, todas as peças publicitárias do Poder Executivo, suas autarquias, conselhos, fundações, empresas públicas, empresas de economia mista, coligadas ou controladas pelo Estado deverão anunciar, “de forma clara e visível”, com os dizeres “este informe publicitário custou aos cofres públicos estaduais a importância de R$ ...”, os valores referentes a sua elaboração e veiculação e a rubrica orçamentária de onde provirão os recursos.

A obrigação vale para peças publicitárias veiculadas na mídia impressa (out doors, jornais, revistas, folders, cartazes, faixas) e falada/televisiva (rádio, televisão, circuitos internos, jingles, informes comerciais). Em caso de publicidade produzida em parceria ou mediante convênio entre Executivo Estadual e demais níveis de governo ou com a iniciativa privada, permanece a obrigatoriedade de o governo estadual anunciar, nos mesmos moldes, a sua parcela de gasto.


Governo simplifica tributação de micro e pequenas empresas
O governo gaúcho deverá apresentar até o final do ano projeto de lei que permitirá às micro e pequenas empresas do Estado recolherem imposto sobre o faturamento anual de maneira uniforme e simplificada. A legislação atual será alterada para instituir a tributação por faixa de contribuinte, facilitando o cálculo de impostos e a contabilização das empresas. Na prática, explicou o secretário estadual da Fazenda, Arno Augustin, as micro e pequenas empresas deixarão de apurar o imposto por produto comercializado.

A proposta de Regime Tributário Simplificado encaminhada ontem pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL/RS) ao secretário da Fazenda é o ponto de partida para a proposição que o Executivo detalhará no dia 6 de agosto, durante reunião da Frente Parlamentar de Apoio à Pequena e Micro Empresa.
O anteprojeto entregue pelo presidente da FCDL, Carlos Henrique Levandowski, define o perfil das empresas que se beneficiariam do imposto único, os valores arrecadados de acordo com as faixas de contribuição e os índices projetados para pequenos empreendimentos. Ele ressalvou que os dados serão submetidos à avaliação do empresariado gaúcho, adiantando o apoio das federações estaduais do comércio (Fecomércio) e das associações empresariais (Federasul).

Levandowski destacou que a medida prevê incentivo para a geração de empregos. O texto sugere a compensação de até 20% do ICMS para empresas de pequeno porte, em função do número de empregados registrados regularmente. A FCDL propõe que sejam abatidos 2% do tributo por empregado, a partir do sexto contratado, até o limite máximo de 20 admissões.

“O mesmo modelo de tributação foi adotado em São Paulo, que quintuplicou a arrecadação, e no Paraná, onde a receita tributária triplicou”, apontou Levandowski. O presidente da FCDL aposta que a simplificação no recolhimento de impostos contribuirá para reduzir a informalidade e a sonegação fiscal no Rio Grande do Sul.

“O projeto terá de ser construído em acordo com o Parlamento, para evitar que o Executivo encaminhe proposta que esteja sujeita à rejeição da Assembléia Legislativa ou ao veto do governador”, frisou Augustin. Ele afirmou que o governo é favorável à proposta de tratamento tributário único, mas rejeitou a comparação com o Simples, modelo adotado pela União. “O novo sistema não poderá ser tratado como opção, pois perderia o caráter da uniformidade”, ressaltou.

O primeiro passo para o acerto entre Executivo e Legislativo parece ter se confirmado ontem com a participação dos presidentes da Frente Parlamentar de Apoio à Pequena e Micro Empresa, deputado Luiz Augusto Lara (PTB), e da Subcomissão Mista da Assembléia Legislativa para Adoção do Simples no Estado, deputado Jair Foscarini (PMDB) no encontro com Augustin.

Os parlamentares saíram satisfeitos da reunião com o secretário e garantiram que as modificações estarão em pauta nas nove reuniões que o Fórum Democrático da Assembléia realizará no Interior do Estado entre agosto e setembro.


BB vende ações da Petrobras no balcão
Os clientes pessoa física do Banco do Brasil podem adquirir ações preferenciais da Petrobras diret amente na rede de agências da instituição até terça-feira. A opção de compra das ações só pode ser feita com recursos próprios e pagamento à vista. O limite mínimo para a compra é de R$ 5 mil e o máximo, de R$ 100 mil por comprador.
O preço das ações Petrobras PN será fixado depois, em leilão de Oferta Pública a ser realizado dia 18, na Bolsa de Nova Iorque. De acordo com as informações do Banco do Brasil, as ações adquiridas nessa oferta estarão dispensadas do pagamento de corretagem e não precisam cumprir carência, podendo ser negociadas a partir do dia seguinte ao da liquidação financeira da oferta, prevista para o próximo dia 23 de julho.
O gerente da Divisão de Negócios com ações do BB, Marconi Maciel, diz que o investimento é recomendável desde que o investidor avalie as perspectivas da empresa e do mercado, a evolução história das cotações e a política de remuneração aos acionistas.


Crise argentina ameaça crescimento industrial do Rio Grande do Sul
O agravamento da crise na Argentina pode ampliar os reflexos sobre a economia gaúcha, que tem naquele país seu segundo maior parceiro comercial. Fernando Ferrari Filho, professor do Departamento de Economia e Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que a liderança que o Estado vinha mantendo no crescimento industrial do Brasil está ameaçada pela crise argentina, associada ao racionamento de energia elétrica.

“O crescimento da economia gaúcha vinha alicerçado nas exportações e no crescimento de receitas ainda decorrente das privatizações e de subsídios concedidos em anos anteriores”, afirmou o economista. “Em razão da ausência de investimentos de porte nos últimos dois anos e meio e das restrições às vendas externas, o crescimento econômico do Estado será prejudicado”.

Para o economista, a Argentina já está quebrada financeiramente. “O país está agonizando. A questão é saber quando será anunciado oficialmente que não tem mais condições de manter esta situação”.

Conforme o economista, a saída seria o governo argentino assumir que não conseguirá honrar seus compromissos, para receber apoio internacional mais efetivo e começar logo a reestruturação do país. “A opção seria desvalorizar o câmbio, para incentivar a economia e voltar a atrair capitais internacionais, importantes para o financiamento da dívida pública”.

Mais ponderado, o economista Antônio Carlos Fraquelli, da Fundação de Economia e Estatística (FEE), afirma que a situação da Argentina é realmente crítica. Contudo, ele vislumbra aspectos que podem dar um novo fôlego ao país vizinho.

Um deles seria a reunião do G-8 na próxima semana, em que os países mais ricos do mundo deverão anunciar apoio à Argentina, complementando a ação do Fundo Monetário Internacional (FMI). O apoio das províncias argentinas às medidas do governo e o novo corte nos gastos públicos, na faixa de US$ 2 bilhões, são outras alternativas capazes de garantir uma sobrevida maior. Para Fraquelli, caso a Argentina deixe de honrar seus compromissos externos, poderá contagiar as outras economias, ampliando a crise nos países emergentes iniciada em 1997 pela Tailândia.


Colunistas

NOMES & NOTAS

Bujuru

A avaliação da licença ambiental do projeto Bujuru ainda pode demorar mais de 60 dias para ser concluída. O Ibama corre contra o tempo para avaliar o projeto de mais de US$ 500 milhões da Paranapanema na Metade Sul do Estado. No entanto, o órgão federal está sobrecarregado de trabalho e tem dificuldades para avaliar as milhares de páginas do Projeto - escritas ao longo de três anos e meio.

Supermercados
Dos 20 maiores supermercados gaúchos, 16 são oriundos do interior do Estado. De acordo com o mais recente ranking da Associação Gaúcha de Supermercados, os dois líderes são de Porto Alegre: Sonae, com faturamento de R$ 3 bilhões e Cia Zaffari, com R$ 755 milhões. Em terceiro, vem a Comercial Unida de Cereais, de São Leopoldo, com R$ 109 milhões; em quarto, a rede Asun, de Gravataí, com R$ 74 milhões; e, em quinto, a Comercial Zaffari, de Passo Fundo, com R$ 73 milhões.

Unimed
Jorge Roberto Cantergi, presidente do Conselho de Administração da Unimed Porto Alegre, foi referendado pela Susep para assumir a direção da Unimed Seguradora no Brasil, uma das dez maiores do país no ramo saúde. A Unimed Porto Alegre trabalha com 4.900 médicos cooperados na Região Metropolitana e no Litoral. Atualmente, possui 370 mil clientes: 57 mil famílias e três mil empresas com 308 mil conveniados.

Couro ecológico
A Fasa Artefatos de Couro não foi afetada pela crise da pecuária porque usa couro ecológico, produzido com fibras de couro provenientes de aparas das indústrias de calçados e dos curtumes. Localizada em Quaraí, a empresa deve produzir neste ano 1,2 milhões de cintos e 250 mil carteiras.

Mesa de corte
As empresas calçadistas e de artefatos de couro gaúchas contam com uma nova tecnologia, que facilita o desenvolvimento de novos produtos. O Senai adquiriu uma mesa de corte automático de couros da italiana Teseo que permite trabalhar novos produtos com maior facilidade, rapidez e precisão.

Cienge
A plataforma para projetos e desenhos técnicos WorkCAD vem sendo adotada por empresas e técnicos de engenharia e arquitetura, em função de sua simplicidade, compatibilidade e baixo preço. Ela integra a Incubadora Empresarial Tecnológica da Prefeitura de Porto Alegre.

Revestimentos
O Brasil hoje ocupa o 4O lugar no ranking dos produtores mundiais de revestimentos cerâmicos, com uma produção de 470 milhões de metros quadrados por ano. A previsão é produzir um bilhão de metros quadrados na próxima década.

Resistência à seca
Cientistas norte-americanos identificaram um gene que controla a retenção de água nas plantas. Essa descoberta poderá contribuir para o desenvolvimento de plantas resistentes à seca, objetivo que os agrônomos perseguem há décadas. O estudo é das Universidades da Carolina do Norte e de Penn State, dos Estados Unidos.

Lazer em Ivoti
A Pousada Parque Robinson será aberta no sábado, em Ivoti. O empreendimento é do empresário Armindo Robinson, do Grupo Socaltur. Com 20 hectares, dispõe de mata nativa, cachoeira, restaurante, alambique, fábrica de laticínios e campo de futebol.

Novas marcas
A Coliseu Relojoria e Óptica fez na Feira Óptica 2001, em São Paulo, importantes parcerias com a Gucci, Giorgio Armani, Bvlgari, Empóri Armani, Polo Ralph Lauren e Giorgio Armani.

Agências reguladoras
Com material fornecido por agências reguladoras da América Latina, a conselheira da Agergs, Maria de Lourdes Coelho, elabora um banco de dados sobre todos os programas de educação e informação do usuário. O propósito é lançar, no final do semestre, um caderno para difundir tais informações.

No dia-a-dia
A Associação Gaúcha de Supermercados e a PUC/RS promoverão um curso de especialização em Gestão Empresarial para varejo, ministrado pela internet.

Foi implantado, em Gravataí, um escritório regional da Junta Comercial do Rio Grande do Sul.

São Francisco implantou a Casa do Artesão. Além de ser um novo ponto turístico, irá estimular a produção de artesanato no município.

A Lockheed Martin Company, especializada em segurança de rede corporativa, associou-se à Comsat Corporation, que trabalha com transmissão de dados.

A Prefeitura de Porto Alegre promove, a partir de amanhã, um curso de tênis para menores carentes. O objetivo é promover a integração social de crianças de rua.

O Café do Porto doará ao Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul a arrecadação do café da manhã que servirá na próxima terça-feira.

Milton Machado T avares, da Trevo Comércio e Representações, representará a Nardine Cerâmica no Rio Grande do Sul.

A Isla seleciona no dia 17 as raízes genéticas da cenoura Brasília e da beterraba Itapuã, na Estação Experimental de Itapuã. Elas servirão de base às sementes comerciais.

Em quatro anos, transações com cartão de crédito dotado de chip para débito automático deverá ultrapassar o sistema hoje em operação.

O Instituto Cultural Norte-Americano completa amanhã 63 anos de fundação.


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12/07/2001


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