Camata parabeniza presidente Lula por defender patrimônio brasileiro na Bolívia
A Petrobras decidiu vender suas refinarias na Bolívia após a assinatura, no último domingo (6), por Evo Morales, do decreto que concede à estatal Yacimientos PetrolíferosFiscales Bolivianos (YPFB) o monopólio da exportação do petróleo reconstituído e das gasolinas brancas produzidos pelas refinarias do país. Há divergências entre o governo boliviano e a estatal brasileira quanto ao preço das instalações.
Para Camata, é exatamente essa postura mais firme que os brasileiros esperavam do presidente Lula desde o ano passado, quando Evo Morales anunciou a nacionalização dos hidrocarbonetos, em maio de 2006 - em sua opinião, "uma agressão às empresas brasileiras" que atuam na Bolívia.
O senador afirmou que o vizinho latino-americano é um "país instável", em que "não se pode confiar" e muito menos investir. Para ele, é preciso apurar quem, em governos anteriores, autorizou que se jogassem bilhões de dólares da Petrobras "na lata de lixo da Bolívia".
- Pessoas que tomaram a decisão errada de investir mal um dinheiro que é público têm que ser chamadas à responsabilidade - disse.
08/05/2007
Agência Senado
Artigos Relacionados
Antero de Barros: "Lula precisa defender o Brasil, não a Bolívia"
Cidade na fronteira do Mato Grosso com Bolívia é novo patrimônio cultural brasileiro
Camata anuncia visita do presidente Lula ao Espírito Santo para inaugurar obras
"Defender a CPMF é defender o povo brasileiro", afirma João Pedro
"Defender a CPMF é defender o povo brasileiro", afirma João Pedro
Lula vai passar para a história como o único presidente que reduziu a carga tributária, diz Camata