CCDH critica discriminação por livre orientação sexual
"Ao transmitir a preocupação de alguns colegas de farda de João Carlos, o jornalista reforça o preconceito contra os homossexuais, preconceito esse que tanta violência tem gerado na sociedade contra essas pessoas", disse o deputado, lembrando estatísticas que apontam o Brasil como um dos campeões de assassinatos de homossexuais no mundo.
O presidente da CCDH, que recebeu esta tarde visita de João Carlos solicitando apoio ao fim da discriminação da homossexualidade na Brigada Militar, disse que, independentemente da aceitação ou não das pessoas sobre as práticas sexuais de cada um, é necessário sensibilizar a sociedade para o respeito à cidadania dos homossexuais e às diferenças em geral. "É preciso terminar com o preconceito que se revela não só em atos de agressão física, mas também em manifestações veladas contra homossexuais, como o fato de impedir o direito de ir e vir, da locação de imóveis, o acesso a empregos e a cargos públicos e a própria vida", afirmou o deputado.
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH), juntamente com outras entidades e agentes sociais, é parceira nas lutas das pessoas que sofrem violações contra seus direitos, entre elas as homossexuais. Neste sentido, encampou proposições do Nuances - Grupo pela Livre Orientação Sexual, cujo resultado foi um projeto de lei apresentado pelo deputado Padre Roque Grazziotin à Assembléia Legislativa. A matéria dispõe sobre a promoção e reconhecimento da liberdade de orientação, prática, manifestação, identidade, preferência sexual e dá outras providências. O objetivo é punir as manifestações de discriminação por livre orientação sexual, sejam em quais áreas forem.
07/18/2002
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