CCDH discute direitos humanos com a Brigada Militar
Na abertura dos trabalhos, diante de representantes da Brigada Militar e da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado, o presidente da CCDH, deputado Roque Grazziotin (PT), destacou a importância da troca de idéias e da conjugação de esforços para respaldar a cidadania, mas ressaltou que “sempre estaremos atentos às investigações sobre denúncias de violações aos direitos humanos praticadas por qualquer servidor público, como forma de garantir um Estado Democrático de Direito”.
Durante a audiência, o coronel Neme apresentou seu projeto de implementação do ensino de Direitos Humanos na corporação, mas ouviu do comandante geral da BM, coronel Gerson Nunes Pereira, que a matéria já vem sendo objeto de estudo nos cursos de formação dos servidores que trabalham diretamente com a segurança da população. O comandante anunciou que a partir de 2002 a Brigada Militar vai operacionalizar o trabalho em todos os setores da corporação no Estado, “saindo à frente de todo o país na promoção dos Direitos Humanos”.
Já a representante da Secretaria de Segurança Pública, a socióloga Rosinete Bispo, discorreu sobre o trabalho de formação em curso, que “já vem apresentando resultados nas abordagens verificadas pelas polícias civil e militar, conforme notícias divulgadas pela própria imprensa gaúcha”. Explicou que os conceitos de Direitos Humanos deixaram de integrar uma disciplina em separado para perpassar todos os conteúdos do curso multidisciplinar que vem beneficiando a atuação integrada das polícias civil e militar no Estado.
Participaram, ainda, da audiência pública os deputados João Luiz Vargas (PDT), Aloísio Klassmann (PTB) e Vieira da Cunha (PDT), além dos representantes da Brigada Militar Carlos Bueno de Camargo, da Associação dos Oficiais da BM; Paulo da Silva, ex-presidente da Associação dos Sub-Tenentes da BM; os oficiais Telmo Machado de Souza e Altair de Freitas Cunha; e o assessor do gabinete do deputado federal Marcos Rolim (PT), Marcelo Ferrão.
12/12/2001
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