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Conhecido como o maior movimento popular no Brasil desde a Revolução de 30, a Campanha da Legalidade teve início em 25 de agosto de 1961, pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. O movimento evitou um golpe militar, ao garantir que o vice-presidente João Goulart assumisse a Presidência da República após a renúncia de Jânio Quadros, mesmo com a oposição dos militares.

Segundo o presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), primeiro signatário do requerimento para a realização do ciclo de debates, os demais encontros deverão ocorrer em uma segunda-feira de cadamês, até o final do ano. 

Segundo explicou Paim, durante a votação do requerimento, o objetivo dos debates é resgatar parte da história do país.

- Vamos discutir toda a história, que passa pelo golpe militar em 1964 etambém pela situação de tanta gente que morreu, exilados que voltaram e outros assuntos que se tornaram um marco - afirmou. 

Para esse primeiro encontro, foram convidados o presidente nacional do PDT, deputado federal André Figueiredo; o presidente regional do PTB/RS, deputado estadual Luiz Augusto Lara; a presidente regional do PDT/GO, deputada federal Flávia Morais; o deputado federal Brizola Neto (PDT/RJ); a viúva do ex-presidente João Goulart, Maria Tereza Goulart; os filhos do ex-presidente João Goulart, Denise Goulart e João Vicente Goulart; o repórter fotográfico Ivo Czamanski; o prefeito de Osório (RS) e presidente estadual do PDT daquele estado, Romildo Bolzan Júnior; e o filho do ex-governador de Goiás Mauro Borges Teixeira, Ubiratan Estivallet Teixeira.

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