CDL culpa camelôs por queda nas vendas







CDL culpa camelôs por queda nas vendas
O aumento do número de ambulantes no centro de Porto Alegre provocou queda de 8,49% nas vendas das lojas, em dezembro, em comparação ao ano passado, afirmou ontem o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Atilio Manzoli Júnior, com base em dados de quatro mil estabelecimentos.

A estimativa da CDL é de que quatro mil ambulantes estejam atuando na capital gaúcha, número quatro vezes maior do que no ano passado. “Porto Alegre virou o oásis da ilegalidade”, criticou Manzoli.

Segundo o empresário, as vendas no centro tiveram queda de 18% neste mês, em relação ao mesmo período de 2000. O valor médio das vendas diminuiu 12% em dezembro. Manzoli acredita que os consumidores escolheram para o Natal produtos em promoção e de preços mais baixos.

O número de consultas ao SPC também apresentou queda de 8% neste mês. A entidade forneceu cerca de 800 mil informações. O Departamento de Assistência ao Consumidor (Deacon) atendeu cerca de 350 mil pessoas este ano.

Mas 2001 deve fechar com um crescimento em torno dos 4% em comparação a 2000, quando houve um crescimento deflacionado de 8,3%. Conforme Manzoli, até maio o setor estava bem, mas depois foi abalado pelas crises econômica, política e de energia, e pela repercussão do atentado nos Estados Unidos. “O calor que fez neste inverno também reduziu o número de vendas”, afirmou.

Para 2002, a principal expectativa da CDL é de que a cidade consiga solucionar o problema dos camelôs e da segurança. Também é preciso fechar um acordo com os sindicatos sobre a abertura do comércio aos domingos. O objetivo é que o crescimento do setor acompanhe o do PIB, que deve ser de 2,4%.

O presidente da Câmara acrescentou que o CDL Ensino contou com 6.431 alunos, realizou 4.400 horas de curso e atendeu 3.300 empresas. E o CDL Emprego cadastrou 5.475 candidatos e trabalhou com 148 empresas. “A tendência é de que estes serviços sejam mais utilizados”, afirmou.

SC tenta compensar falta de argentinos com turismo interno
O governo de Santa Catarina, os principais municípios receptores de turistas - Florianópolis e Balneário Camboriú - e alguns empresários do ramo estão investindo R$ 600 mil em campanha publicitária emergencial para divulgar o Estado no mercado brasileiro. O valor é o dobro do que a Santa Catarina Turismo (Santur) investiu durante todo o ano na promoção do turismo.

“É uma campanha ostensiva” diz o diretor de marketing da Santur, José Arcino Silva. A medida visa compensar a queda no número de argentinos na temporada de verão que, segundo a entidade, deverá ser de 30% em relação ao ano passado.

Segundo Silva, a promoção é paralela à da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e será lançada no início de janeiro. Os recursos vão ser investidos em out doors, mídia impressa e televisiva do interior de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo. “Estamos concorrendo com os maiores destinos turísticos, nacionais e internacionais”, diz o diretor.

Santa Catarina vai focar as famílias, o público de meia idade e da terceira idade, que tira férias em fevereiro e março. “Em janeiro, a falta dos argentinos será facilmente compensada com os brasileiros. O problema são os demais meses, quando começa o período escolar no País”, comenta Silva.

A campanha vai enfatizar as facilidades de acesso a Santa Catarina, com a BR-101 duplicada no sentido Norte; a competitividade de preços de hotéis e restaurantes - mais baratos, de acordo com a Santur, se comparados com os do Nordeste e do Centro-Sul do Brasil; e as belezas naturais. “A intenção é fazer com que o turista que veraneia no Nordeste se volte para Santa Catarina”, afirma o executivo.

O turista mais visado pelo trade turístico catarinense é o do interior de São Paulo, principalmente das cidades de Ribeirão Preto, Campinas, São José dos Campos, Bauru e Santos. Silva afirma que é um público com perfil de Primeiro Mundo, com maior renda per capita e tradição de viajar nas férias. “Queremos atingir o turista que viaja até para o Caribe”, diz ele.

O setor hoteleiro não têm mais dúvidas quanto ao prejuízo que a crise argentina acarretará na próxima temporada de verão em Santa Catarina.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/SC), Volnei Koch, diz que há mais como fazer qualquer prognóstico sobre a presença dos argentinos no litoral catarinense.

“Com a convulsão social que a Argentina viveu nos últimos dois dias não se tem mais como ter qualquer expectativa da presença deles em nossas praias”, observa Koch. “A entidade está acompanhando com muita preocupação o desenrolar dos acontecimentos”. Segundo o dirigente, a previsão inicial de queda de 30% agora se agrava, comprometendo inclusive os restantes 70% de visitantes que eram esperados no Estado. Os turistas argentinos normalmente representam cerca de 70% dos hóspedes dos hotéis na temporada de verão.


Marcopolo reforça independência do Volare
A Marcopolo S/A, de Caxias do Sul, acaba de dar mais um passo para fortalecer a independência de sua marca de miniônibus Volare, líder no segmento transporte diferenciado em centros urbanos. A empresa lançou um site e inovador exclusivamente para o veículo, o www.volare.com.br. Pela primeira vez no mercado brasileiro, o consumidor poderá montar a sua versão de miniônibus via internet, escolhendo entre diversas opções de interiores e configurações externas.

Pode-se escolher os modelos A6 e A8, entre as versões que se deseja (Escolar, Lotação, Urbano, Executivo e Executivo VI), cor, tipo de porta, número de assentos e opcionais, como ar-condicionado, cortinas e rádio toca-fita. Ao final, o usuário pode optar entre imprimir as características escolhidas para facilitar no momento da compra ou ser contatado por um revendedor autorizado.

No novo site do Volare, o internauta também tem acesso a informações completas sobre os modelos em sua segunda geração, seu conceito inovador, rede de vendas e procedimentos de revisão, informou o diretor de vendas da unidade, Ruben Bisi. O endereço eletrônico fornece ainda uma consultoria na escolha do Volare ideal, conforme as necessidades de uso.

Bisi afirmou que a iniciativa será um canal para conhecer e entender o comportamento e as necessidades do usuário. “Como nosso veículo é utilizado nas mais diferentes condições de tráfego e topografia, é preciso atender o cliente com o produto ideal.”
A estratégia da Marcopolo, líder nacional na produção de carrocerias para ônibus, de separar a marca Volare, poderá resultar na criação de uma nova empresa. O miniônibus Volare, cuja produção representa 20% de seu faturamento, estimado em R$ 1 bilhão neste ano, inaugurou no segundo semestre de 2001 uma rede de vendas, marketing, assistência técnica e diretoria totalmente independentes. Os veículos não levam mais a marca Marcopolo, apenas um selo de garantia da “empresa mãe”.
Bisi afirmou que a decisão foi tomada em função dos diferentes públicos compradores de ônibus e miniônibus. “Apenas 30% das vendas de Volare são destinadas ao transporte público. O restante é comercializado para empresas, prefeituras, escolas, entre outros segmentos.” Tais clientes têm perfis totalmente distintos, de forma que a empresa decidiu promover a especialização de vendedores para o segmento. Mas a grande meta é ingressar com força no mercado externo.

Assim como no Brasil, os compradores de miniônibus de outros países também têm perfil variado. “Não adianta querer vender Volare para quem adquire ônibus convencional”, disse Bisi. A idéia é montar uma rede de concessionárias e assistência técnica em outros países, a exemplo do que ocorre no Brasil. Foram abertas três concessionárias este ano no Chile, Paraguai e Bolívia. Em 2002, será a vez do Uruguai, Argentina e Colômbia.

Na verdade, a empresa vai começar praticamente do zero, em se tratando de exportações de Volare. Este ano, vendeu para Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai e Bolívia cerca de 500 veículos. O executivo afirma que a Marcopolo poderá alterar a razão social da linha de miniônibus futuramente, mas disse que o assunto ainda não está em pauta.

Com a estratégia de fortalecimento da marca, a Marcopolo decidiu separar as linhas de produção do Volare e das carrocerias de miniônibus iguais às dele, que são vendidas para equipar os veículos da Mercedes-Benz, Volksvagen e Iveco, fabricados na Ciferal, no Rio. A empresa possui mais 90% de market share e estima para este ano produção de 2100 unidades.

Além de receber um atendimento especializado no produto, o cliente terá como grande vantagem a rede de assistência técnica. O serviço é novo, pois antes a Marcopolo somente tratava de eventuais problemas da carroceria. “Desta forma, o cliente poderá solucionar todos os problemas de seu veículo em uma única concessionária.”


Conab oferece estrutura ociosa para acabar com problema de Paranaguá
A superintendência paranaense da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) quer transformar a ociosidade de seus armazéns no Estado em estruturas que aliviem o tráfego, reduzam as filas de caminhões para o porto de Paranaguá durante a safra e ainda garantam aos exportadores uma diminuição no custo de transporte de grãos.

Com uma capacidade estática de 560 mil toneladas, o correspondente a 20% do volume de 2,8 milhões de toneladas que a companhia pode armazenar em todo o País, a Conab estadual chegou a registrar este ano uma ociosidade de 200 mil toneladas, a maior parte em sua unidade de 420 mil toneladas localizada em Ponta Grossa, a cerca 100 quilômetros de Curitiba e a 180 quilômetros do terminal portuário de Paranaguá.
“Os armazéns podem servir como uma espécie de pulmões para auxiliar no escoamento e no disciplinamento da safra”, declara Jorge Argemiro Dias, superintendente regional da empresa. Os “pulmões” a que se refere Dias seriam estruturas para aliviar o sufocante tráfego de caminhões rumo ao porto, que este ano chegou a formar uma fila de aproximadamente 100 quilômetros. Segundo os cálculos da Conab, o custo para a operação de transbordo de caminhão para vagão na unidade de Ponta Grossa é de R$ 1,86 a tonelada, enquanto que, somente o valor do pedágio pago por um caminhão médio no percurso até o terminal é de R$ 2,05 a tonelada.

“O exportador evitará pagar pedágio, não enfrentará as tradicionais filas, não precisará arcar com os custos do caminhão parado e ainda embarcará a carga por meio ferroviário, cujo frete é cerca de 20% mais barato”, afirma Paulo Cesar Lopes, técnico da área de operação da Conab paranaense. A empresa não sabe precisar quanto os exportadores poderão economizar utilizando esse sistema. “O preço do frete varia muito e não é possível fazer um cálculo exato”, observa Lopes.

Para a Conab, a vantagem seria ainda maior se o exportador usasse o armazém de Cambé, na região Norte, onde mantém uma unidade com capacidade para 25 mil toneladas: neste trecho, que tem sete praças de pedágio, o caminhoneiro é obrigado a pagar R$ 4,40 por tonelada, enquanto o preço do transbordo é de R$ 1,60 a tonelada.
Responsável por 40% do embarque brasileiro de grãos e o principal dos dez terminais do Brasil que atuam nesta área, o porto de Paranaguá havia exportado, até quinta-feira passada, 5 milhões de toneladas de soja (8,65% a mais que na safra passada), 4,88 milhões de toneladas de farelo de soja (volume 31% superior ao registrado no último exercício passado), 4,36 milhões de toneladas de milho (ante as insignificantes 290 toneladas de 2000), e 1,9 milhão de toneladas de açúcar a granel, resultado 84% maior que no ano passado.

A Conab está oferecendo seus serviços de transbordo e armazenagem baseada num estudo chamado “Transporte e escoamento das safras agrícolas através do complexo portuário de Paranaguá”, editado pelo governo do Paraná em setembro último. O levantamento, feito por meio de pesquisa com usuários públicos e privadas do terminal, listou os pontos mais críticos do porto.

Entre os principais problemas, os entrevistados reclamaram por uma ampliação nos volumes de recepção, armazenagem e embarque no terminal, expansão do serviço de transporte via ferroviária, aprimoramento do sistema de envio de mercadorias e incentivos para o aumento da capacidade para guardar os produtos nas regiões produtoras.

O Paraná é responsável por 25% da produção brasileira de grãos. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a safra 2000/2001 alcançou 24,3 milhões de toneladas, um incremento de 47,6% na comparação com as 16,4 milhões de toneladas na temporada 1999/2000.


Curitiba teve queda nas vendas a prazo
As vendas a prazo cresceram 3,24% neste Natal em Curitiba, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento divulgado ontem pela Associação Comercial do Paraná (ACP). O resultado está bem abaixo da previsão de um aumento de 5% a 7% feita pela entidade no início de dezembro, mas o desempenho geral do comércio revela uma expansão do setor - principalmente por causa do desempenho nos últimos 12 meses - e um movimento de migração do consumidor para as compras à vista. As vendas à vista, medidas pelo serviço de Videocheque, aumentaram 4,33%, comportamento muito diferente daquele registrado no Natal passado, quando esse tipo de operação teve uma queda de 14,7%.

“O consumidor mudou, está muito cauteloso, não quer assumir compromissos que não possam ser saldados”, declara o presidente da ACP, Marcos Domakoski. Segundo ele, parte dessa prudência pode ser explicada pelos efeitos que a crise financeira e política da Argentina possam estar produzindo no consumidor brasileiro. “Nossa economia está descolada da situação argentina, mas o agravamento que se viu nas últimas semanas sempre causa algum receio”, observa.

O levantamento, que cobre o período de 18 a 24 deste mês, mostra que o Serviço Central de Proteção ao Crédito registrou 84.094 consultas, ante as 81.454 indicações do ano passado. O serviço de Videocheque, usado pelo lojista no momento em que o cliente está preenchendo o cheque, fez 63.249 registros, ante as 60.622 consultas realizadas na mesma época do último exercício. “Muita gente fez as compras pagando em dinheiro. É impossível medir quantos fizeram dessa forma”, afirma.

A projeção de um aumento de 5% a 7% nas vendas havia sido feita levando-se em consideração uma pesquisa feita pela ACP com consumidores locais, que indicavam o quanto iriam gastar e o que iriam comprar. No final do ano passado, as vendas a prazo haviam sido 16% maiores que no mesmo período de 1999 - o melhor resultado do comércio curitibano desde a implantação do Plano Real. “Crescemos menos, mas continuamos a crescer e estamos acima da média nacional”, comemora Domakoski, ao lembrar que a taxa do comércio de São Paulo neste Natal caiu 2%.

Para ele, o final de ano também só não foi melhor porque o consumidor comprou mais ao longo do ano, principalmente nas datas mais importantes para o comércio. As vendas cresceram 3% no Dia das Mães, 6,13% no Dia dos Namorados, 8% no Dia dos Pais e 10,82% no Dia das Crianças. “Tivemos um crescimento sustentado durante todo o ano”, afirma Domakoski.

De acordo com a entidade, a taxa média de inadimplência da região metropolitana de Curitiba este ano ficou em 4,14%. Em novembro, o índice havia caído pelo segundo mês consecutivo, alcançando 1,63%, 1,2 pontos percentuais a menos que os 2,75% registrados em outubro.


Colunistas

NOMES & NOTAS

A gaúcha Planitrade vai fechar o ano de 2001 com três prêmios nacionais, através de sua divisão de produtos médico-hospitalares. Presente em 20 estados brasileiros, a empresa representa alguns dos maiores fabricantes de produtos médico-hospitalares do mundo, como o Endozime, Surgistain e Premix-Slip, descontamnantes do instrumental médico-hospitalar. Esses três produtos respondem por 70% do mercado nacional.

Mais eventos
O Centro de Convenções de Florianópolis tem a comemorar mais um ano de bons resultados. Em 2001 passaram por suas instalações nada menos do que 386 mil pessoas - o mesmo que toda a população da capital catarinense - num crescimento de público da ordem 82,6% em relação a 2000. O ano que vem também promete. O local já tem agendados eventos até novembro de 2002 e diversas reservas para 2003.

Clube da Árvore
O programa de educação ambiental do Instituto Souza Cruz, o Clube da Árvore, de Santa Cruz do Sul, interior gaúcho, esteve presente em 1,8 mil escolas e entidades de todo o País, com o objetivo de defender a natureza, espalhando o verde. Em 2001, foram envolvidos mais de 3 mil professores, 70 mil alunos, que produziram e plantaram 400 mil mudas de árvores nativas e exóticas, em 680 municípios brasileiros. Hoje, o clube atua em 260 cidades do Rio Grande do Sul, 175 de Santa Catarina, 126 do Paraná e em mais 119 nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco.

Registro de bovinos
Entidades paranaenses ligadas ao agronegócio estão se preparando para implantar um sistema de identificação e registro de bovinos. O modelo obedece os critérios do Ministério da Agricultura e Pecuária, por causa das exigências do mercado comprador de carne brasileira, especialmente a União Européia. Os animais serão identificados quanto a raça, origem da propriedade, mês de nascimento, sexo, sistema de alimentação e movimentação. A identificação deverá ser feita por código que permita o acompanhamento da movimentação. Uma entidade certificadora, reconhecida por órgão oficial, fará o controle da certificação dos animais.

Culpados
O 10º Grupo Civil do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul julgou culpados o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica de Porto Alegre, a Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS) e os sindicalistas Jurandir Damin e Milton Viário pela invasão a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), quando lideraram 500 metalúrgicos que ocuparam o pátio da entidade, em julho de 1998. O ato durou sete horas e teve como objetivo pressionar o setor industrial a reabrir as negociações do dissídio da categoria. Pela condenação por danos morais, as duas entidades e os dois sindicalistas terão de indenizar a Fiergs em R$ 5 mil e pagar os honorários advocatícios.

McDonald's
O McDonald’s inaugura hoje, o 14º restaurante em Santa Catarina. Instalado na Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, o novo empreendimento, operado pela rede, significou a criação de mais de 100 novos empregos, entre atendentes e gerentes. Com o novo empreendimento, Balneário Camboriú passa a ter o segundo restaurante McDonald’s de Santa Catarina com o sistema walk-thru. O primeiro é o de Canasvieiras, em Florianópolis. O novo McDonald’s fica na Avenida Atlântica, a 50 metros do primeiro McDonald’s de Balneário Camboriú. O walk-thru tem um funcionamento muito parecido com o do drive-thru. A pessoa segue à pé por um corredor onde estarão, em seqüência, três atendentes do McDonald’s interligados por computador. No primeiro faz-se o pedido; no segundo, o pagamento e, no terceiro retira-se o lanche. Todo o processo será realizado em até 45 segundos. Nesse sistema, o cliente terá à sua disposição todo o cardápio do McDonald’s, com exceção os pedidos especiais, que poderiam comprometer a rapidez do walk-thru.

Pesquisa
A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) assinou seis contratos de projetos do Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina. Ao todo, os recursos passam de R$ 6 milhões. O projeto que vai absorver maior volume de recursos, de R$ 4,25 milhões, é o do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa de Energias Renováveis, Projeto SONDA. O projeto está sendo implantado no Laboratório de Energia Solar (LABSOLAR) da UFSC em parceria com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (CPTEC/INPE). O núcleo é responsável pela instalação e operação de uma rede de estações de coleta de dados na superfície, com o objetivo de validar ferramentas digitais de mapeamento dos recursos energéticos da atmosfera como distribuição da energia solar de alta resolução, distribuição de radiação fotoquimicamente ativa, iluminância e distribuição de velocidade de vento para geração eólica. A iniciativa de instalar esse núcleo de pesquisa é parte estratégica do MCT de organizar a área de pesquisa de energia renováveis no país.

Domsis
A Domsis - Domínio Sistemas, de Criciúma, comemora a duplicação do número de clientes durante o ano de 2001. Em janeiro, 585 escritórios de contabilidade usavam seu software Domínio Contábil Plus, preparado para a legislação da maioria dos estados. Atualmente, os clientes chegam a 1.260. O diretor comercial da empresa, Emerson Colombo, explica a multiplicação dos usuários pela característica do programa - roda na plataforma Windows - e pela assistência pós-venda que a Domsis oferece.


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12/27/2001


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