Camelôs de Porto Alegre terão shopping







Camelôs de Porto Alegre terão shopping
A prefeitura de Porto Alegre e os comerciantes da Capital deram mais um passo em busca de uma solução para o comércio informal no Centro da cidade. O prefeito Tarso Genro (PT) anunciou ontem, durante reunião com dirigentes lojistas, que neste semestre será inaugurado o primeiro Shopping Popular, no Centro. Segundo Genro, o empreendimento será destinado a 200 ambulantes, 50% dos já cadastrados à prefeitura, e vai funcionar no prédio onde era a empresa H. Theo Moeller S/A, na Rua Voluntários da Pátria. A área tem cerca de mil metros quadrados e foi alugada há poucos dias pela prefeitura, que já procura local para abrir um segundo empreendimento do gênero.

Entretanto, o Shopping Popular não deve solucionar a questão do Centro, apesar de amenizar o impasse entre lojistas e vendedores informais. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL), Atilio Manzoli Jr, se mostrou favorável a iniciativa, mas reforçou que os vendedores deste Shopping também devem pagar os tributos necessários. O prefeito tranqüilizou o dirigente e garantiu que o assunto será acertado com os ambulantes. “Não queremos uma luta injusta”, brincou.

Mesmo assim, Tarso Genro afirma que a situação é muito mais complexa e de solução a longo prazo. Ele acrescenta que cerca de 80% dos produtos comercializados pelos camelôs do Centro são de contrabando. “O principal inimigo do lojista não é o camelô, e sim, o contrabandista”, justifica. O prefeito salienta que a situação atual resulta do contrabando e do comércio de roubo de cargas, que são da alçada da Polícia Federal e das Receitas Federal e Estadual.

Genro diz que através de Concurso Público será dobrado o número de fiscais da Secretaria Municipal da Indústria e Comércio (Smic) que atuam no Centro, chegando a 80 funcionários. O prefeito ainda acrescenta que outro concurso da prefeitura abriu 50 vagas para guarda municipal. Ele diz que essas pessoas serão treinadas para apoiar o efetivo da Brigada Militar, na região central. Tarso Genro foi o palestrante convidado pela CDL para a reunião-almoço sobre o tema “Inclusão Social e Cidadania”.


Produto da Trafo na ampliação da Refap
A Trafo Equipamentos Elétricos vai ser uma das fornecedoras de equipamentos para as obras de ampliação da Alberto Pasqualini Refap. O coordenador-executivo da Rede Gaúcha de Fornecedores de Base Tecnológica para o Setor de Petróleo e Gás Natural (Rede Petro-RS) da Secretaria da Ciência e Tecnologia, Marcelo Lopes, divulgou que recebeu do engenheiro japonês Shouji Makoto, da empresa Toyo, a confirmação do fechamento de contrato com a Trafo. Segundo ele, o valor do contrato é de 810 mil dólares, o mais alto, até o momento, de uma empresa gaúcha com a japonesa Toyo, gerenciadora do projeto de ampliação da Refap.

A Trafo, grupo empresarial gaúcho com cerca de mil funcionários na área industrial, tem sede em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A empresa vai fornecer três transformadores de força para grandes subestações, além de 26 transformadores de média potência e 16 de aterramento para o projeto de ampliação. É a terceira empresa gaúcha confirmada na ampliação da refinaria. As outras são a Recrosul e a Koch, totalizando contratos de US$ 1,91 milhão. As negociações começaram em outubro do ano passado e um dos pontos que pesou na escolha da Trafo, além da proximidade física com a Refap, foi o fato de a empresa já ser fornecedora da Toyo . O prazo de entrega dos equipamentos é de oito meses.

Com a ampliação a refinaria de Canoas vai aumentar sua capacidade de processamento de 20 mil para 30 mil metros cúbicos/dia. As obras devem estar concluídas no segundo semestre de 2003 e representam um investimento total de US$ 650 milhões.


Avança o plantio de cana no Paraná
A colheita em território paranaense da Companhia Agrícola Nova América (Cana), de São Paulo, representará mais de 5% da produção de cana-de-açúcar da empresa, uma das dez maiores do setor sucroalcooleiro do Brasil. A usina, localizada em Tarumã, Oeste paulista, ingressou no Paraná em 2000 com a implantação de uma lavoura de apenas 47 hectares mas, no ano passado, aumentou o plantio para uma área de 1,3 mil hectares espalhados pela região do município de Santa Mariana, Norte paranaense.
Depois de ter conseguido uma produtividade média de 92 toneladas por hectare (numa produção de 4,32 mil toneladas) em sua primeira safra no Paraná, a Cana espera colher 182 mil toneladas a partir de maio deste ano, quando começa a colheita na região. “Já esperávamos uma boa produtividade, a surpresa foi quanto ao processo de maturação”, afirma Mário Donizete Chiarinelli, diretor agrícola do grupo Nova América. Com 11 meses, a lavoura obteve, na média, 138 unidades de Açúcar Total Recuperado (ATR). A expectativa dos técnicos era alcançar 130 ATR.

Para atingir esta marca, os agrônomos da companhia introduziram as variedades RB-855536 e RB-72454. A média de produtividade em toda a extensão das plantações nos dois Estados atingiu 89 toneladas por hectare. O resultado obtido em Santa Mariana está muito próximo da melhor performance conseguida em São Paulo, que chegou a 101 toneladas por hectare. A produtividade no solo paranaense e o custo de arrendamento das terras foram decisivos para a ampliação da área, pois a indústria vinha há anos estudando o projeto de avançar para o Paraná.

A empresa, que processou 3,29 milhões de toneladas de cana na última safra, decidiu avançar para prosseguir seu projeto de expansão. Localizada a 15 quilômetros do Paraná e a 30 quilômetros das lavouras paranaenses, a usina preferiu cruzar a fronteira estadual a ter de avançar de 50 quilômetros a 60 quilômetros dentro do território paulista para conseguir abrir novas lavouras. Os 30 quilômetros que separam a indústria das plantações garantiram viabilidade econômica ao plano, mesmo com a necessidade de ter de transportar a cana-de-açúcar em uma balsa para atravessar os 800 metros do rio Paranapanema, entre os municípios de Santa Mariana, no Paraná, e Florínea, em São Paulo, onde está situado o porto de Quebra-Balsa.

“É um raio confortável”, declara o diretor. Do ponto mais longe onde as lavouras paulistas estão instaladas até o limite extremo no Paraná, as plantações da empresa estão distantes cerca de 80 quilômetros. A cana colhida em Santa Mariana é colocada nos caminhões da indústria e levada dentro dos veículos durante a travessia, que dura 12 minutos em média. Na última safra, a usina contabilizou cerca de 200 viagens de ida e volta. Por causa do aumento da área e da produção, neste exercício os técnicos prevêem que os caminhões terão de percorrer o mesmo trecho cerca de 7 mil vezes.
Nesta safra, a Cana estuda colocar em operação uma balsa maior. Com aproximadamente 20 metros de comprimento, a embarcação atual leva dois caminhões em cada travessia. A companhia ainda não decidiu se vai construir um novo barco ou apenas alugar de um terceiro. “Estamos em negociação”, observa Chiarinelli.
O movimento da companhia paulista em direção ao Paraná é novidade no setor sucroalcooleiro do Centro-Sul brasileiro, mas uma usina paranaense vem, há 15 anos, fazendo o percurso inverso. A usina Jacarezinho, localizada no município de mesmo nome, mantém em São Paulo 2,3 mil hectares dos 12,4 mil hectares de cana que possui. A vantagem da indústria é que está localizada a seis quilômetros da divisa dos Estados e muito próxima da BR-153, por onde a safra é transportada, num trajeto de aproximadamente 40 quilômetros entre a sede e as lavouras.

O mercado sucroalcooleiro paulista é muito mais competitivo que o paranaense. São Paulo, responsável por 65% da produção brasileira de cana, possui 127 usinas, enquanto o Paraná tem apenas 27 unidades concentradas no Norte e Noroeste do Estado. Com 297 mil hectares de cana-de-açúcar destinados para o processamento industrial, o Paraná recuperou de Alagoas no ano passado a segunda posição de maior produtor de açúcar e álcool combustível do Brasil. O maior produtor é São Paulo.

A Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar) prevê uma produção de 1 bilhão de litros de álcool, volume 25,1% maior que os 799 milhões de litros fabricados na safra passada. Segundo a entidade, o Estado deverá produzir 23 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Este ano, o Brasil deverá processar entre 270 milhões de toneladas e 280 milhões de toneladas de cana em cinco milhões de hectares nas regiões Centro-Sul e Nordeste.

Há 53 anos no mercado, a Nova América é uma das empresas do grupo paulista Nova América, que este ano prevê faturar US$ 300 milhões, 85% da receita oriunda dos negócios com açúcar (51,4%), álcool (18%) e cana (15%). O grupo tem duas usinas: a Nova América, que ano passado produziu 5,15 milhões de sacas de açúcar, 107,5 milhões de litros de álcool e 3,29 milhões de toneladas de cana; e a Maracaí, que processou 2,3 milhões de toneladas de cana, 4,4 milhões de sacas de açúcar e 70 milhões de litros de álcool.


Estiagem pode quebrar safra de milho de SC em 7%
O governo catarinense já subsidiou R$ 19,5 milhões em sementes e calcário para os produtores de milho com o propósito do estado de alcançar a auto-suficiência na produção. Mesmo assim, a colheita deste ano deverá apresentar uma retração de pelo menos 7%. Agrava-se ainda a situação a falta de chuvas na região Oeste, onde está concentrada 75% da produção do grão. O engenheiro agrônomo do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Icepa), Simão Brugnago Neto, afirma que por conta da seca, a perspectiva hoje é de mais 7% de quebra na safra que começa a ser colhida em março.

Por enquanto, permanece a estimativa de colheita de 3,8 milhões de toneladas para uma área plantada de 850 mil hectares, contra as 3,95 milhões de toneladas da safra passada produzidas em 897 hectares de terra. Zerar o déficit entre a oferta e a procura num estado altamente consumidor do cereal que serve de alimento para a suinocultura e avicultura, é o objetivo da Secretaria da Agricultura. Apesar de todos os esforços - entregou 639 mil sacos de 20 quilos de sementes e de 335,5 mil toneladas de calcário aos produtores catarinenses nos últimos três anos - o déficit na produção de milho na próxima colheita ainda será de quase 1 milhão de toneladas.

“O governo não planta, apenas incentiva”, diz Brugnago Neto, que é também gestor do Programa de Auto-Suficiência de Milho em Santa Catarina. Segundo ele, outros fatores, como o mercado, os preços e o clima às vezes influenciam de forma negativa. No caso das sementes, o subsídio chega a 38,04%. Para cada um saco de semente o produtor devolve quatro sacos de milho para o consumo. Com o calcário, o subsídio chega a 70%. Para cada tonelada de calcário, entrega à cooperativa 1,5 saco de milho.
O ano passado não foi bom para a atividade, principalmente no primeiro semestre quando sobrou milho no mercado brasileiro. A safra foi de 41,5 milhões de toneladas e o consumo de 37 milhões de toneladas no País. O excedente fez com que o preço da saca chegasse a R$ 7,70 contra R$ 10,80/11,00 a saca no mesmo período de 2000 (preços recebidos pelos produtores de Chapecó), o que desestimulou a aposta na cultura. No segundo semestre, as exportações do excedente fez com que os preços evoluíssem para R$ 9,30 a saca em julho e para R$ 12,00 no início de dezembro.
Segundo Brugnago, até 2001 a safra catarinense apresentou excelente desempenho. O aumento de 8,5% na área plantada e o clima favorável possibilitaram um incremento de 16% em relação à já grande produção obtida em 99/00. O aumento da produção repercutiu favoravelmente sobre o quadro da oferta/demanda catarinense. O déficit estadual, que já havia caído de 1,42 milhão de toneladas em 99 para 1,04 milhão em 2000, recuou para 800 mil toneladas em 2001.

O agrônomo afirma que a nova safra brasileira de milho deverá apresentar um declínio acentuado em relação à do ano passado. “O mau desempenho da comercialização do cereal e os preços mais atrativos da soja desestimularam fortemente o plantio da primeira safra do Centro-Sul, fato que deverá traduzir-se numa produção de 27,1 milhões de toneladas, contra 32,5 milhões no ano passado”, afirma.

Brugnago diz que em Santa Catarina, a queda de plantio de milho só não foi maior porque o Programa de Auto-Suficiência de Milho, ao incrementar a distribuição de sementes pelo sistema troca-troca e o novo acordo firmado com o Sindicato das Indústrias de Carnes de Santa Catarina (Sindicarnes) e cooperativas, em que as agroindústrias se comprometeram a garantir um preço de no mínimo R$ 10,00 a saca ao produtor, reverteu boa parte da tendência de queda. Em razão da menor produção, o déficit estadual de milho, que neste ano havia caído para 800 mil toneladas, deverá voltar a crescer em 2001.


Crédito agrícola da Região Sul recebe R$ 300 mi do BB
O Banco do Brasil (BB) liberou ontem mais R$ 600 milhões para atender necessidade de crédito agrícola em janeiro, dos quais R$ 300 milhões vão ficar com os estado do Sul. A informação foi prestada e este jornal pelo vice-presidente do BB, Ricardo Conceição.

Os recursos serão aplicados em custeio, investimento, pecuária e Empréstimos do Governo Federal (EGF) de trigo. “A safra está praticamente toda plantada. É um recurso para complementar alguma necessidade adicional”, disse Conceição.

Com esta liberação sobe para R$ 7,3 bilhões o volume global dos recursos destinados ao setor agrícola na safra 2001/2002. O Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina estão ficando com quase metade dos recursos, indicando um incremento 20% sobre o que foi liberado no mesmo período do ano passado.

“Tudo indica que teremos uma safra recorde no Sul, pelas condições climática e os recursos liberados”, disse Conceição. A área plantada de milho vai ficar um pouco abaixo da safra passada. As condições de chuva e aplicação de tecnologia adequada, no entanto, contribuirá com aumento de produtividade e a produção.

A lavoura de soja, ao contrário, é maior em área plantada e, também, em produtividade, segundo a área técnica do BB. A única cultura que vem indicando indício de frustração na produção é de feijão, no Rio Grande do Sul. A escassez de chuva na região central de noroeste prejudicou a floração do feijão. Em alguns municípios ficou sem chuva por um período de 30 dias.

A produtividade da cultura deve ficar em torno de 240 quilos por hectare, quando o normal seria da ordem de 1,8 quilos por hectare. A frustração nesta cultura não deverá afetar a renda global dos produtores gaúchos. A direção do BB está otimista com o resultado da safra e já programou a liberação de mais R$ 3,2 bilhões até junho para garantir a comercialização dos grãos e o plantio da próxima safra de inverno.

Ricardo Conceição está preparando uma operação especial para que todas as agência do BB tenha recursos disponível na hora certa da comercialização da safra. O setor agrícola foi responsável este ano por US$ 24 bilhões das exportações do País, quando o esperado pelo próprio governo era da ordem de US$ 18 bilhões. Com a recuperação dos preços das commodities no mercado externo a participação do setor agrícola na balança comercial será ainda melhor. A ampliação das exportações deverá ocorrer com a soja e milho. As cooperativas agrícolas, em especial, dos estados do Sul, querem ampliar os mercados conquistados em 2001 para o milho.


Colunistas

NOM ES & NOTAS

Viagem
O prefeito de Joinville Luiz Henrique da Silveira integra comitiva presidencial em viagem oficial a Rússia e Ucrânia. Transmite o cargo de prefeito ao vice-prefeito, Marco Tebaldi, na próxima quinta-feira (10). A missão coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores objetiva estreitar relações com os russos principalmente na área de comércio. Nos dias 14 e 15 a visita será a Moscou e no dia 16 a Kiev, na Ucrânia, onde será aberta exposição de fotos sobre o Bolshoi.

Línguas nas férias
O Centro de Línguas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) está oferecendo diversos cursos intensivos de línguas estrangeiras nos meses de janeiro e fevereiro. As aulas começam amanhã e terminam em 5 de fevereiro. Interessados podem se matricular em turmas de Alemão (I, II e III); Espanhol (I e V); Japonês especial para viagem; Francês (I, II e IV); Francês ou Inglês para compreensão de textos acadêmicos; Inglês (I, II, IV, V, VI, Intermediário e Conversação); Latim (I e II); Introdução ao Grego do Novo Testamento; Conversação em Língua Hebraica e Português para estrangeiros. As taxas variam conforme a carga horária de cada curso, entre R$ 90 e R$ 250.

Posse
O vice-presidente do Banco do Brasil, Ricardo Conceição, dará posse a Edmar Mombach, como novo superintendente do banco no Paraná, nesta quinta-feira. João Carlos de Mattos, que vinha ocupando esta função, foi promovido a superintendente comercial da instituição para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na sexta-feira, Conceição dá posse a Malania Medeiros, como superindente do BB de Santa Catarina. O único que continua no cargo é do Rio Grande do Sul, Derci Alcantara.

Mais queda
Caiu para R$ 1,28 o litro da gasolina em dois postos do Centro de Florianópolis. As filas que se formaram ao longo da avenida onde estão localizados os estabelecimentos mereceram a atenção da Polícia Militar, chamada para organizar o trânsito. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Alexandre Carioni, afirma que esta é uma guerra dos distribuidores e que os proprietários de postos não têm como bancar este preço. Isso porque, segundo ele, o custo do combustível varia de R$ 1,30 a R$ 1,35. Carioni foi um dos empresários do ramo investigados pela Comissão Parlamentar Externa (CPE) aberta em 2000 para checar denúncias de cartelização.

Balanço da Justiça
A Justiça Federal do Paraná recebeu 95,7 mil novas ações em 2001, segundo balanço das estatísticas processuais divulgado ontem. As 46 varas federais do Estado também sentenciaram 49.428 ações. Somente na circunscrição judiciária de Curitiba foram protocoladas 41,7mil ações. Londrina vem na segunda colocação, com 12.146 novos processos. Para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, foram encaminhadas 28.380 ações em recurso. Ainda restam em andamento na Justiça Federal do Paraná 304,6 mil processos, incluindo-se os já remetidos a instâncias superiores, mas que retornam após decisão final.

Turismo
O trade turístico de Santa Catarina e do Rio grande do Sul continua lamentando a falta de argentinos no litoral dos dois estados. A estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) estima que, no Rio Grande do Sul a queda na presença dos turistas argentinos chegue a 60% daquilo que era previsto. “A saída continua sendo a promoção direcionada para turistas gaúchos, com a conseqüente necessidade de baixar os preços, pois não teremos a circulação de dólares”, observa o diretor regional da ABIH/RS, Roger Baqui. Os shoppings centers de Porto Alegre já retiraram de suas vitrines as promoções escritas em espanhol. O presidente da regional catarinense da ABIH, Volney Kock, calcula queda de 30% na ocupação hoteleira nesta temporada e considera o índice otimista. A Secretaria de Turismo gaúcha terá de encontrar destino para milhares de panfletos impressos em espanhol e que serviriam de orientação para os turistas argentinos.


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01/09/2002


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