Cecília diz que PPS age de má fé ao utilizar dados parciais



Execução Orçamentária

A presidente da Comissão de Finanças e Planejamento, Cecilia Hypolito (PT), afirma que o PPS agiu de má fé, ao utilizar dados parciais para analisar a execução orçamentária do Estado em 2001. Para ela, o estudo divulgado pela oposição tenta confundir a opinião pública gaúcha através da utilização desses dados não consolidados, visando apenas alimentar a desinformação.

A parlamentar argumenta que nenhum estudo sério sobre o assunto poderá ser feita antes do fechamento do Balanço Geral do Estado, que só será publicado no Diário Oficial em dia 31 de janeiro, conforme prevê a legislação. “A Secretaria da Fazenda está ultimando os relatórios e procedimentos necessários ao fechamento do Balanço e, portanto, os dados disponíveis na internet no momento são parciais, estando sujeitos a modificações”, revela.

Cecilia afirma ainda que o material elaborado pelo PPS apresenta erros grosseiros, como o montante de recursos aplicados pelo governo na aquisição de terras para a reforma agrária. Segundo o levantamento, a reforma agrária foi a única rubrica cumprida integralmente com a aplicação de R$ 3,2 milhões. “Como são contra a reforma agrária, para eles isso é uma grave denúncia. Infelizmente para estes deputados, mesmo sendo os números parciais e sujeitos a alterações, o governo investiu pelo menos R$ 20,5 milhões na compra de terras em 2001, quase sete vezes mais do que diz a oposição”, contrapõe.

Em relação ao controle social dos gastos públicos, Cecilia frisa que nunca foi tão grande como agora. “O Orçamento Participativo tem como um dos seus princípios básicos a prestação de contas dos compromissos assumidos com a sociedade. A prova de que o Governo Democrático-Popular respeita as decisões da população é o aumento do número de participantes das assembléias do OP”, assinala.

A parlamentar diz que as críticas feitas pelo PPS servem muito bem para o governo anterior, que não cumpriu o orçamento em nenhum dos quatro anos. Conforme Cecilia, as suplementações realizadas na gestão passada chegaram a 103% em 1998, configurando um novo orçamento. “Já no atual governo, as suplementações ficaram na casa dos 30%, visando atender apenas situações de emergência”, conclui.





01/09/2002


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