Centrinho de Bauru substitui Raios X tradicional por equipamento digital
Aparelho inédito na região garante menos tempo de exposição do paciente à radiação
Um novo equipamento de raios X, de tecnologia digital, inédito em instituições hospitalares da região de Bauru, começa a funcionar no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (USP), conhecido como Centrinho. O aparelho substitui o tradicional modelo de radiografias por imagens manipuladas diretamente num sistema de computador.
O aparelho Kodak 8000C, de última geração, foi adquirido por R$ 120 mil, com recursos viabilizados pelo Projeto Flórida, parceria entre a instituição bauruense e a Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. Foi instalado no final de abril e desde então é utilizado no Laboratório Radiográfico do Centrinho/USP.
Na prática, o novo equipamento promove mais qualidade aos exames porque substitui o sistema tradicional, que apresentava o resultado da radiografia em uma película de poliéster l (tipo de plástico), também chamada de filme radiográfico. Por ser digital, oferece imagens diretamente no sistema de informática do Centrinho.
Agora, o tempo de exposição do paciente à radiação é inferior ao tradicional. “A exposição se dará uma única vez e por apenas uma fração do tempo necessário em exposições convencionais ou não-digitais”, explica o cirurgião-dentista Carlos Alberto Carvalho Pires, responsável pela área de radiologia do Centrinho. O resultado é a redução do risco de imagens borradas e o aumento do conforto dos pacientes.
41 anos de atuação
Considerando a agilidade e a funcionalidade, a expectativa dos profissionais é que em médio prazo o novo aparelho resulte no aumento da quantidade de procedimentos. Mas no momento não está prevista a ampliação do número de exames. O Laboratório Radiográfico do Centrinho realiza anualmente mais de 12 mil exames de diagnóstico por imagem.
“Estamos contentes pela chegada deste equipamento que proporcionará a realização de radiografias dos pacientes do Centrinho com qualidade de última geração”, afirma a fonoaudióloga Maria Inês Pegoraro-Krook, coordenadora do Projeto Flórida. A colaboração entre o Centrinho e a Universidade da Flórida existe há mais de uma década e consiste na avaliação e comparação de diferentes técnicas cirúrgicas aplicadas a pessoas com fissuras labiopalatinas. O objetivo é identificar a aplicação mais adequada e com melhores resultados para a fala e a audição no pós-operatório. A análise das pesquisas é apresentada em importantes congressos da área de saúde.
O Centrinho de Bauru comemora neste mês 41 anos de atuação. O ambulatório da área de anomalias craniofaciais, pioneiro no País e referência na América Latina, recebe diariamente aproximadamente 200 pacientes.
Da Assessoria de Imprensa do Centrinho
C.C.
06/25/2008
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