Centro Paraolímpico Brasileiro é apresentado em São Paulo



O objetivo é fazer com que o Brasil termine os Jogos de 2016 entre as dez potências olímpicas e entre os cinco primeiros do ranking paraolímpico

A presidenta da República, Dilma Rousseff, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) lançaram, nesta sexta-feira (25), na capital paulista, o projeto de construção do Centro Paraolímpico Brasileiro, que será erguido no Parque Fontes do Ipiranga, na zona sul da cidade. 

O centro de treinamento é parte do Plano Brasil Medalhas, do Ministério do Esporte, que vai aportar R$ 1 bilhão adicional ao orçamento do esporte brasileiro entre 2013 e 2016 com a meta de projetar o Brasil entre as principais potências esportivas do mundo a partir dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O objetivo é que o Brasil se classifique entre os cinco primeiros no quadro de medalhas, depois de ter conquistado o nono lugar nos Jogos de Pequim, em 2008, e o sétimo, em Londres 2012.

A instalação em São Paulo é pioneira no País e será o principal legado de estrutura do Rio 2016 para o esporte paraolímpico, principal centro de excelência do Brasil e da América Latina e um dos melhores do mundo. O local servirá para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções; preparação física; cursos para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais; e desenvolvimento das ciências do esporte, no conceito de atuação interdisciplinar envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia do treinamento, entre outras áreas. Como legado, o CT servirá à preparação de diversas gerações de atletas de esportes para pessoas com deficiências.

O CT congregará 14 modalidades de esportes paraolímpicos: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi, tênis, tênis de mesa e voleibol sentado. A concentração de modalidades em um só local é inspirada em países como Ucrânia, China e Coreia do Sul, que adotaram o mesmo modelo e obtiveram sucesso na preparação de atletas e seleções.