Cerca de 60% dos projetos de pesquisa da Antártica estão preservados, diz pesquisador
Cerca de 60% dos projetos de pesquisa brasileiros na Antártica estão preservados, informou o professor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jefferson Simões. A preocupação, agora, acrescentou ele, é manter esses projetos que não foram afetados pelo incêndio que destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz.
Simões participa no Senado de audiência das comissões de Ciência e Tecnologia (CCT), Meio Ambiente (CMA), e Relações Exteriores (CRE).
O pesquisador informou que grande parte dos dados referentes às pesquisas está no Brasil e continuarão a ser estudados. Como observou, “um cientista maduro não iria perder seus dados de pesquisas de décadas”. Simões disse estar preocupado com a alocação de recursos para preservar os projetos, uma vez que existem apenas recursos de custeio e não de capital para o programa.
A pesquisadora e professora da Universidade de São Paulo (USP), Rosalinda Carmela Montone, afirmou que, diferentemente do que a imprensa tem divulgado, a Estação Comandante Ferraz não estava “acabada”. Ela disse que a base brasileira no Continente Antártico estava em “muito boas condições”. Mas reconheceu, no entanto, a necessidade de se construir uma base “mais segura e ambientalmente correta”.
- A Antártica é uma terra de paz e ciência - disse Rosalinda Montone.
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Da Redação / Agência Senado
06/03/2012
Agência Senado
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