César Borges comemora resultados de política de investimentos de governos anteriores da Bahia



Estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ressalta o bom desempenho fiscal e a acertada política de investimentos do governo da Bahia entre 1995 e 2006, de acordo com o senador César Borges (PR-BA). Denominado Dívida dos Estados 10 Anos Depois, o trabalho realiza uma criteriosa avaliação da situação fiscal dos estados brasileiros no decênio após o processo de renegociação das dívidas estaduais.

O estudo, explicou o parlamentar, parte do princípio de que na implantação do Plano Real, em julho de 1994, a situação financeira dos estados brasileiros já era delicada e agravou-se com o cenário de queda abrupta da inflação. Quando da posse dos novos governadores, em 1995, alguns estados enfrentavam situação de insolvência financeira, tendo interrompido até os fluxos de pagamentos e ameaçado paralisar o suprimento de serviços básicos para a população.

- A renegociação da dívida financeira tornou-se, assim, uma imperiosa necessidade que foi imposta não só pelas circunstâncias políticas, mas também pelo risco de contaminar e comprometer o funcionamento da economia brasileira como um todo - relembrou César Borges, em discurso nesta terça-feira (18).

No caso da Bahia, entretanto, o parlamentar situa o início do esforço de ajuste fiscal já em 1991, no governo Antonio Carlos Magalhães. De acordo com o senador, aquele foi um período de reorganização administrativa e ajuste das contas públicas que permitiu a recuperação da capacidade de investimento.

- Esse estudo do Ipea é enfático ao afirmar que o processo de reorganização do estado da Bahia foi fruto de um projeto político que se beneficiou da continuidade administrativa, da capacidade de gestão e do rigor no controle das despesas públicas - assinalou César Borges.

O ajuste foi concluído com a renegociação da dívida e com o Plano Real, prosseguindo nas administrações seguintes à de Antonio Carlos: a de Paulo Souto entre 1994 e 1998; a do próprio César Borges, de 1998 a 2000; e a de Paulo Souto novamente, de 2002 a 2006.

Segundo relatório do Ipea, "Bahia, Ceará e Pernambuco apresentam um padrão de mudanças, resultado da combinação de maior dinamismo na gestão pública e administração financeira consistente". Isso contribuiu para que projetos de investimentos fossem delineados e tivessem prazos de implementação sob controle.

- Tenho orgulho de ter participado desse projeto que colocou a Bahia entre os estados desenvolvidos em processo de engrandecimento econômico e social do país em todos os seus índices econômicos e sociais - disse César Borges, que foi também secretário de Recursos Hídricos, Saneamento e Habitação no governo de Antonio Carlos.

O estado reduziu a dívida pública e alcançou uma média de investimentos de 20% do dispêndio total no período de 1995 a 2006. Ou seja, foi possível investir 20% das receitas correntes líquidas em razão do ajuste fiscal. Esses investimentos permitiram avanços sociais, tais como o aumento do número de matrículas; a construção de novas escolas e hospitais; e o aumento do acesso aos serviços de saneamento básico, conforme o senador.



17/02/2009

Agência Senado


Artigos Relacionados


César Borges comemora novos investimentos da Ford na Bahia

César Borges comemora investimentos federais em infra-estrutura na Bahia

César Borges cobra investimentos nos portos da Bahia

César Borges reclama da falta de investimentos em infraestrutura na Bahia

César Borges pede investimentos em infraestrutura no sudoeste da Bahia

César Borges festeja investimentos federais em infra-estrutura na Bahia