Chico Sartori diz que Rondônia deverá ficar livre da febre aftosa
Ao agradecer ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pratini de Moraes, por ter determinado o início da vacinação do rebanho bovino de Rondônia, o senador Chico Sartori (PSDB-RO) registrou que a medida retirará o estado do ciclo de risco da febre aftosa. Ele lembrou que em abril deste ano havia feito, da tribuna do Senado e através de requerimento, um apelo no sentido de que o ministro autorizasse o início da vacinação.
- A nossa expectativa é que o rebanho bovino de Rondônia possa entrar na condição de área livre de vacinação e que não haja notícia de atividade viral nas amostras coletadas. Assim, a nossa atividade pecuarista poderá se restabelecer, fortalecendo a pecuária de corte e resgatando a capacidade do estado exportar carne com osso - afirmou Chico Sartori.
Rondônia, segundo o senador, tornou-se o primeiro estado da região Norte a conseguir avançar no controle da febre aftosa. Ele explicou que a conquista deve-se à consciência dos pecuaristas locais e ao esforço das autoridades públicas do setor. Levantamentos preliminares apontaram que a última etapa da vacinação contra a doença superou em 98% a etapa anterior, informou.
A importância da vacinação contra a febre aftosa foi explicada pelo senador através de comparações. Ele disse que, em abril deste ano, um bezerro era vendido em Vilhena (RO) por R$ 230,00 e a quatro quilômetros dali, já em território do Mato Grosso, a R$ 340. Uma arroba de boi valia R$ 36 em Rondônia e R$ 41,00 no estado vizinho. Sem a doença, agora os preços poderão ser equivalentes.
Chico Sartori disse ainda que Rondônia, que tem na pecuária a base da sua economia, agora aguarda a liberação de verbas para a implantação de um laboratório que possa produzir fungos biológicos para combater a cigarrinha (inseto que alimenta-se da seiva de vegetais) nas pastagens do gado e nas plantações de arroz, milho e outros produtos agrícolas.
06/11/2002
Agência Senado
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