Ciência sem Fronteiras vai conceder 20 mil bolsas este ano



 

Programa já mantém 6,7 mil bolsistas no exterior e pretende enviar 12 mil até setembro

 

Criado em 26 de julho de 2011, o programa Ciência sem Fronteira (CsF) pretende enviar 20 mil estudantes e pesquisadores brasileiros este ano para estudar em diversos países. O projeto já mantém 6,7 mil bolsistas em caráter permanente no exterior e pretende enviar 12 mil até o mês de setembro. A previsão é de que, até o final de julho, sejam lançados os editais de seleção.

O programa tem por objetivo promover a ciência, tecnologia, inovação e competitividade industrial no Brasil, enviando pesquisadores e universitários brasileiros para estudar em instituições de excelência no exterior, para que voltem para aplicar o conhecimento no País.  Além disso, o programa quer atrair pesquisadores do exterior ao Brasil ou estabelecer parcerias com órgãos de pesquisa brasileiros.

A meta do governo federal é bancar 75 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 24.600 de doutorado sanduíche, quando o estudante faz parte no Brasil e parte no exterior; 9.790 de doutorado pleno; 11.560 de pós-doutorado; 27.100 de graduação sanduíche; 700 de treinamento de especialista de empresas no exterior; 860 para jovens cientistas estrangeiros de grande talento virem ao Brasil, e 290 para pesquisadores estrangeiros visitarem o país.

Mais 26.000 bolsas serão concedidas com recursos da iniciativa privada, totalizando 101.000 bolsas oferecidas pelo Ciência sem Fronteiras. As áreas prioritárias de investimento são: engenharias e demais áreas tecnológicas; Física, Química e Geociências; Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; computação e tecnologias da informação; tecnologia aeroespacial; fármacos; produção agrícola sustentável; petróleo, gás e carvão Mineral; energias renováveis; biodiversidade e bioprospecção; ciências do mar, e indústria criativa.

Os bolsistas vão receber auxílio-instalação, passagens aéreas e seguro saúde. A bolsa vai durar de 3 a 48 meses, a depender a categoria. Estudantes de graduação ou tecnólogos poderão fazer curso de idioma ou estágio em empresa. Doutorandos não terão as despesas de dependentes pagas.

Já foram fechadas parcerias com os países Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido. As inscrições são feitas separadamente, para cada instituição, à medida que são abertos os processos de seleção. Alunos de graduação também podem se inscrever com o coordenador do Ciência sem Fronteira em sua instituição de ensino. 

No caso da graduação, podem participar alunos com no mínimo 20% e no máximo 90% do curso concluído, com no mínimo 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e com bom aproveitamento acadêmico. Terão prioridade alunos participantes dos programas de iniciação científica ou premiados. A exigência de saber a língua do país para o qual vai será dada conforme acordo entre o governo a instituição estrangeira.

 

 

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Fonte:
Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

 

 

17/07/2012 19:31


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