Em dois anos, Ciência sem Fronteiras já concedeu mais de 43 mil bolsas



Desde julho de 2011, quando foi lançado, o Programa Ciência sem Fronteiras concedeu 43.609 bolsas de estudo para graduação, doutorado-sanduíche, pós-doutorado, doutorado pleno, Jovens Talentos e Pesquisador Visitante. O número equivale a 43,17% da meta do Programa, que é oferecer, em quatro anos, 101 mil bolsas de estudo. Das bolsas oferecidas, 75 mil serão financiadas com recursos do governo federal e 26 mil serão concedidas com recursos da iniciativa privada.

Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) na sexta-feira (13), o país com o maior número de bolsistas é os Estados Unidos, com 9.788. Em seguida, a França, com 4.725; e o Canadá, com 4.428. Reino Unido, Austrália e Alemanha também estão entre os países que mais recebem brasileiros. As áreas prioritárias são as de ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde. O programa mantém parcerias em 35 países.

O Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do MEC, por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Um dos objetivos da iniciativa é promover o estudo de uma segunda língua aos estudantes. E para que possam participar dos editais que exigem proficiência em inglês, o MEC lançou, em março deste ano, o Inglês sem Fronteiras, que oferece aulas online e presenciais, além da aplicação de testes para verificar o nível de inglês dos universitários brasileiros. De acordo com o MEC, são 453.804 alunos cadastrados no módulo online. No módulo presencial, são atendidos mais de 20 mil alunos.

Em junho deste ano, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a entrada de instituições militares no Programa Ciência Sem Fronteiras, com 500 bolsas dedicadas, principalmente, à pós-graduação.

Estrangeiros no Brasil

O Programa Ciência sem Fronteiras incentiva a atração de cientistas renomados e líderes de grupos de pesquisa no exterior para o Brasil, por meio da oferta da bolsa Pesquisador Visitante Especial e auxílio à pesquisa. Nesta modalidade, podem ser solicitadas bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior e bolsa de Pós-Doutorado no Brasil. A inscrição deve ser feita pelo pesquisador colaborador no País.

Por meio da concessão de Bolsa Jovens Talentos e auxílio à pesquisa, o Programa busca atrair jovens cientistas ao Brasil, principalmente brasileiros. Nessa modalidade, pode ser solicitada uma cota de bolsa de Iniciação Científica (IC) ou Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI). A inscrição pode ser feita pelo pesquisador colaborador no Brasil que acompanhará o bolsista ou pelo próprio candidato à Bolsa Jovens Talentos.

 
As áreas contempladas pelo Programa Ciência sem Fronteiras são:

Engenharias e demais áreas tecnológicas;
Ciências Exatas e da Terra;
Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde;
Computação e Tecnologias da Informação;
Tecnologia Aeroespacial;
Fármacos;
Produção Agrícola Sustentável;
Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
Energias Renováveis;
Tecnologia Mineral;
Biotecnologia;
Nanotecnologia e Novos Materiais;
Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
Biodiversidade e Bioprospecção;
Ciências do Mar;
Indústria Criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação);
Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva;
Formação de Tecnólogos.

Fontes:
Ciência sem Fronteiras
Portal Brasil
Com informações da Agência Brasil 

Infográfico Ciência sem Fronteiras



23/09/2013 20:26


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