Colômbia quer conhecer o Plano Brasil Sem Miséria



A ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, recebeu o nessa quinta-feira (7), o alto conselheiro presidencial para Ação Social e Cooperação Internacional da Colômbia, Diego Andrés Molano, que veio a Brasília conhecer o Plano Brasil Sem Miséria e outras políticas públicas do governo brasileiro voltadas para famílias de baixa renda.

Segundo ele, a Colômbia tem interesse em conhecer melhor as experiências brasileiras porque pretende estruturar suas ações na área social, inclusive com a criação, em breve, de um ministério de Desenvolvimento Social. Atualmente, as ações para a área estão vinculadas a uma diretoria na Presidência da República, que coordena a Rede para Superação da Extrema Pobreza – Unidos.

A ministra Tereza Campello saudou a iniciativa e lembrou a importância da autoridade máxima do País para garantir o sucesso da iniciativa.

Também presente no encontro, o secretário executivo do MDS, Rômulo Paes de Sousa, afirmou que “é necessário que as pessoas desenvolvam sua capacidade para aproveitar as oportunidades construídas nos últimos anos”.

De acordo com Diego Molano, a Colômbia tem 1,5 milhão de famílias em situação de extrema pobreza, o que representa 16% do total da população do país. O programa Unidos estipulou a meta de retirar, em quatro anos, 9% do total de famílias dessa condição.

Das ações do MDS que conheceu, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi um dos que despertaram o interesse do colombiano. “Podemos adaptá-lo ao nosso país, de modo a ajudar no autoconsumo das famílias”, afirmou.

No Plano Brasil Sem Miséria, o PAA será ampliado de 156 mil para 445 mil agricultores familiares atendidos até 2014. “Estamos negociando para que os produtos dos agricultores passem a ser comercializados também para o mercado privado, para supermercados, empresas e restaurantes”, informou a secretária.

Lançado em junho deste ano, o Plano Brasil Sem Miséria visa elevar a renda e as condições de bem-estar de mais de 16,2 milhões de brasileiros com renda de até R$ 70. O programa alia transferência de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica.


Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome



08/07/2011 15:11


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