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O "Projeto Copa Limpa" prevê uma série de ações de sustentabilidade para a Copa de 2014. Entre elas, a utilização de energias alternativas, com ênfase na energia solar, a reutilização da água e a redução das emissões de gás carbônico nas obras de reconstrução, reforma e modernização dos estádios. O "Copa Limpa" também prevê coleta seletiva de lixo e implementação de projetos de saneamento básico. Estão também incluídas ações relacionadas à mobilidade urbana, por meio de melhoria dos transportes coletivos, à segurança pública e à qualificação de mão de obra voltada para o turismo.

A ideia, segundo a presidente da comissão, Ideli Salvatti (PT-SC), é que a Copa de 2014 tenha "uma marca diferenciadora, sustentável, limpa", o que, acredita, atrairá investidores estrangeiros.

Também foi aprovada reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, para apresentação do projeto. A comissão definiu ainda uma comitiva para visitar a Alemanha, para conhecer o método de planejamento e o uso de alternativas sustentáveis que foram utilizados na Copa do Mundo de 2006.

Ideli acatou sugestão do senador Romeu Tuma (PTB-SP), de reunir, na comissão, governadores e prefeitos das 12 capitais que irão sediar os jogos da Copa e definir estratégias de implementação do "Copa Limpa".

O senador Gilberto Goellner (DEM-MT) sugeriu que o projeto de lei 81/08 sobre produção e comercialização de óleo vegetal para utilização como combustível no transporte coletivo seja agilizado pela comissão.

O senador Renato Casagrande (PSB-ES), presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), solicitou que cidades como Vitória e Florianópolis, preteridas na lista de capitais que sediarão os jogos, possam receber seleções, não ficando de fora das ações da Copa de 2014.

Cristina Vidigal / Agência Senado

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