Concluída metade das obras do Corredor Metropolitano Noroeste



Governo está investindo R$ 154,6 milhões para garantir transporte público de qualidade a Região Metropolitana de Campinas

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Atualizada às 18h50

Projetado para interligar os municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC), o Corredor Metropolitano Noroeste já está com 50% das obras concluídas. Ainda este mês deve ser finalizado o terminal de  Hortolândia. “Essa região como um todo tem um potencial de 3,6 milhões de pessoas que se deslocam por mês e terão seu acesso de uma cidade a outra extremamente facilitado, com mais conforto e segurança”, disse José Serra, na tarde desta quinta-feira, 8, em Hortolândia, após vistoriar as obras de infra-estrutura do corredor.

Com investimento de R$ 154,6 milhões e extensão total de 32,7 quilômetros, o traçado do Corredor Noroeste terá 10 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus e três faixas para o trânsito de outros veículos, desde a área central de Americana até o centro de Campinas, passando por Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia, além das interligações com Santa Bárbara d’ Oeste e Monte-Mor. “Até o final do ano o corredor estará praticamente pronto e vai representar uma grande mudança no sistema de transporte dessa região, beneficiando todos esses municípios”, acrescentou Serra. Atualmente, o transporte público de passageiros faz a ligação dos municípios da RMC utilizando rodovias e compartilha o trajeto com veículos de carga e automóveis.

O Corredor Noroeste contará com oito terminais (Hortolândia, Campinas, Sumaré, Campo Grande, Montemor, Nova Odessa, Sumaré e Americana), e quatro estações de transferência (Bosch em Campinas, Rosolém, Olívio Franceshini e Amanda, todas em Hortolândia). Terá bilhetagem e monitoramento eletrônicos, equipamentos com baixa emissão de poluentes e ônibus com tecnologia porta esquerda.

Outra novidade foi anunciada pelo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, que acompanhou o governador na vistoria. Segundo ele, o projeto do Corredor Noroeste também prevê uma ciclovia e bicicletários nos terminais, já que muitos dos usuários chegam até eles de bicicleta.  “Trata-se de um conceito novo que vamos implantar aqui”, disse Portella.

Benefícios

Quando estiver funcionando plenamente, o Corredor Noroeste vai oferecer transporte de qualidade para 18,3 mil passageiros por dia – a demanda atual é de 7,5 mil. A obra reduzirá em 13,5% o tempo de espera e de percurso. Serão 150 ônibus por hora, ou seja, média de um ônibus a cada 9,6 minutos, o que vai proporcionar aos passageiros viagens mais rápidas e confortáveis.

O corredor também diminuirá em 25% a emissão de CO2, garantindo a melhoria das condições ambientais na região. Aumentará a oferta de viagens e o número de destinos, um crescimento de 75% das opções, promovendo a integração entre as redes municipais e metropolitanas, criando um novo eixo de desenvolvimento urbano e social, com pólos geradores de emprego e renda.

Mariana Garbin

(I.P.)



05/08/2008


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