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Em matéria publicada nesta terça-feira pelo Correio Braziliense, diversos candidatos acusaram a Fundação Getúlio Vargas (FGV) de desorganização na aplicação das provas. Segundo eles, vários itens do edital de abertura do concurso foram desrespeitados. Eles apontaram, por exemplo, o uso de materiais não permitidos na hora do exame, a ausência de detectores de metais nos banheiros e a falta de preparo dos fiscais na orientação aos candidatos, entre outras alegações.

A Fundação Getúlio Vargas deveria soltar uma nota sobre o assunto nesta terça-feira (11), mas informou no início da noite, que só deverá fazê-lo na quarta (12).

- Até o momento, não há material para isso [anulação]. Ainda exerço um trabalho de fiscalização sobre o desenvolvimento do concurso. Cobrei posicionamento da FGV. É muito prematuro para se afirmar que o concurso será anulado. Não há elemento concreto que possa levar a essa conclusão - disse Gazineo.

O diretor-geral adjunto do Senado disse ainda que o concurso prossegue normalmente, salvo se houver alguma interferência judicial que determine providência a ser adotada pelo Senado. O prazo para a apresentação de recursos pelos candidatos contra o resultado das provas encerra-se nesta quarta-feira (12). Em seguida, serão divulgados os aprovados naquelas categorias que não exigem prova discursiva.

Gazineo lembrou ainda que os candidatos aos cargos de advogado e consultor de Orçamento ainda farão provas discursiva, em data a ser designada em edital.

- O andamento do concurso segue normal. Esperamos que se dê a homologação no final do mês de dezembro - concluiu o diretor-geral adjunto do Senado.

Paulo Sérgio Vasco / Agência Senado

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