Covas entrega mais um hospital na Região Metropolitana de São Paulo



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Hospital de Guarulhos é o oitavo concluído pela atual gestão, que retomou as obras de 12 dos 14 esqueletos abandonados por administrações anteriores na Grande São Paulo O governador Mário Covas inaugurou, nesta sexta-feira, dia 14, o oitavo dos 14 hospitais da Região Metropolitana que tiveram suas obras abandonadas por administrações anteriores. O ministro da Saúde, José Serra, participou da cerimônia. O Hospital Geral de Guarulhos, que hoje recebeu o nome de “Hospital Professor Doutor Waldemar de Carvalho Pinto Filho” em homenagem ao provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo que morreu esta semana, beneficia diretamente mais de dois milhões de pessoas e é um dos maiores entregues até agora, com 340 leitos. A administração do hospital está sendo feita pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, dentro do conceito de Organizações Sociais. “Fizemos a cerimônia de entrega depois que duas crianças ‘inauguraram’ o hospital. Durante essa noite, a maternidade funcionou e nasceram aqui um menino e uma menina”, informou Covas O governador destinou uma ambulância-UTI para o hospital de Guarulhos, que será entregue na próxima semana, e outro para o Hospital Estadual Padre Bento. As unidades móveis fazem parte de um lote de 60 que o Governo do Estado está entregando. “Essa ambulância custou em torno de R$ 100 mil, sendo que só os equipamentos que estão dentro custaram quase R$ 50 mil. Qualquer pessoa que tenha que ser transportada em situação grave, já vai recebendo socorro”, afirmou Covas. O hospital de Guarulhos começou a ser construído em setembro de 1989 e, tal como outras 14 unidades hospitalares da Região Metropolitana, teve suas obras paralisadas. Retomado por Covas em março de 1997, é o oitavo deste conjunto que está sendo entregue à população. Atualmente, além deste, também estão funcionando os hospitais de Itaim Paulista (com 220 leitos), Pedreira (220 leitos), Grajaú (220 leitos), Pirajussara (220 leitos), Itapecerica da Serra (172 leitos), Carapicuíba (220 leitos) e Itaquaquecetuba (220 leitos). As unidades de Itapevi (220 leitos) e Diadema (220 leitos), além do Hospital Geral do Sumaré (270 leitos), no Interior do Estado, têm data de entrega prevista para o segundo semestre deste ano. Para a retomada dessas 11 unidades, o Governo Covas já investiu R$ 238,5 milhões. Até agora, a atual administração entregou, somando os hospitais concluídos e as ampliações feitas nos já existentes, 3.473 novos leitos. Até o final deste ano, atingirá o total de 4.183 leitos entregues. De acordo com o governador, esse número representa o dobro daquilo que foi entregue nos quatro governos anteriores somados, que totaliza 2.400. Além disso, outros dois dos 14 esqueletos – o de Vila Alpina (220 leitos) e o de Santo André (350 leitos) – tiveram suas obras retomadas em março último. 'O padrão desse Hospital é altíssimo. É padrão Santa Casa de São Paulo.Isso significa humanidade e qualidade no atendimento', elogiou Serra. O secretário estadual da Saúde, José da Silva Guedes, lembrou que, além dos 14 esqueletos da Região Metropolitana de São Paulo, a atual administração também encontrou outros sete na mesma situação de abandono, no Interior. A presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado, Lila Covas, presenteou cada criança que nasceu na madrugada desta sexta-feira, com um carrinho de bebê. Hospital e maternidade Construído numa área de 23,6 mil metros quadrados, o hospital de Guarulhos atende usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da Diretoria Regional de Saúde de Mogi das Cruzes. Com 322 leitos comuns e 18 de UTI, o hospital oferece assistência médica em regime de internação e urgência nas quatro modalidades básicas – clínicas médica e cirúrgica, gineco-obstetrícia e pediatria. Poderá ainda ampliar sua prestação de serviço em outras especialidades de acordo com as necessidades de atendimento da região. Com nove pavimentos, a unidade de saúde de Guarulhos possui pronto-socorro, adulto e infantil; unidade de queimados – com centro cirúrgico próprio; centro cirúrgico com seis salas; centro obstétrico, também com seis salas; UTI, com 18 leitos; internação; laboratórios de análises clínicas; radiologia (imaginologia, com quatro salas de radiodiagnósticos, uma sala de tomografia, uma sala de mamografia, uma sala de ultra-sonografia e ecocardiografia); hemoterapia; exames cardiológicos; endoscopia e serviços de apoio (cozinha, lactário, lavanderia, centro de material esterilizado e semelhantes). O hospital também possui maternidade, com 35 leitos para mães, 35 leitos para bebês, 30 leitos de berçário e 12 leitos para pré-parto, num total de 112 leitos. Tem capacidade para atender até 280 partos de alto risco por mês, sendo o único da região equipado para atender gestante de alto risco. Antes de ser paralisado, o hospital já havia consumido R$ 17 milhões. “Esse dinheiro estava perdido porque a população não podia usar o benefício”, afirmou Covas. Os valores dos contratos já existentes foram negociados e a atual administração investiu R$ 33 milhões, entre obras e equipamentos, para conclui-lo. As vias de acesso ao hospital ficaram a cargo da prefeitura, que recebeu, inclusive, verbas do Governo do Estado para a construção de uma avenida para facil itar o acesso à unidade. De acordo com o prefe

04/14/2000


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