CPI da Segurança: Representante da Previdência do Sul foi primeiro a depor



  O representante da seguradora Previdência do Sul, Osvalberto João Schacht, empresa líder das cinco seguradoras que operam com o Clube da Cidadania, depôs hoje pela manhã na CPI da Segurança Pública, presidida pelo deputado Valdir Andres (PPB), e que tem como relator o deputado Vieira da Cunha (PDT). As demais empresas que integraram inicialmente este "pool" são a União de Seguros Gerais, Novo Hamburgo Seguros, Sabemi e Phoenix, sendo que esta última já se procedeu na sua retirada, pois transferiu suas atividades para Minas Gerais, e assim, as cotas foram redirecionadas, estando a Previdência do Sul como garantidora dos segurados.

A apólice de seguros data de 1997 e, conforme declarações de Osvalberto Schacht, a Previdência do Sul foi procurada na época pelo corretor de seguros Daniel Verçosa Gonçalves. O depoente esclareceu que esta apólice refere-se "a seguro de vida".

Relativamente aos rendimentos, Osvalberto informou que em 1997 a Previdência do Sul não repassou nenhum rendimento ao Clube de Cidadania, considerando que as primeiras adesões tiveram início apenas ao final do ano; em 1998, o repasse foi de R$ 928,09 (novecentos e vinte e oito reais e nove centavos); em 1999, o repasse foi de R$ 477,69 (quatrocentos e setenta e sete reais e sessenta e nove centavos); em 2000, foi de R$ 3.398,51 (três mil trezentos e noventa e oito reais e cinquenta e um centavos). E no ano 2001, até o mês de outubro, o repasse chegou a R$ 1.949,18 (hum mil novecentos e quarenta e nove reais e dezoito centavos).

Conforme explicações de Osvalberto, cada companhia repassa individualmente os respectivos rendimentos.

11/08/2001


Artigos Relacionados


Diógenes começa a depor na CPI da Segurança

Bisol começa a depor na CPI da Segurança

CPI convoca ex-segurança de Demóstenes Torres para depor na quarta

Com crescimento econômico, previdência não terá problemas, diz representante da Anfip

Previdência virou instrumento de manipulação financeira, afirma representante de associação

Representante do Pará defende segurança jurídica na questão dos 'royalties'


  • Publicidade