CPI vai apurar denúncias, afirma relator Vieira da Cunha
Depois de mais de sete horas de depoimentos na primeira sessão pública da CPI da Segurança, o deputado Vieira da Cunha, relator, comentou que muitos fatos relatados pelos depoentes são graves e serão investigados. Vieira requereu ao presidente da CPI que fosse requisitado o livro do setor de remoções fúnebres do IGP, citado em depoimento, onde estariam registradas denúncias de irregularidades. Hoje os parlamentares ouviram o presidente da Associação dos Legistas, Salim Sessim Paulo, da presidente do Sindicato dos Servidores do Instituto Geral de Perícias do Estado, Adriana Wolffenbüttel, e a presidente da Associação de Criminalística do Estado, Marion Werhli.
Conforme afirmou a presidente da Associação de Criminalística do Estado, Marion Werhli, no setor de remoções fúnebres está em vigor um contrato com empresa privada que vem exorbitando de suas funções, praticando atos privativos de funcionário público. Outra denúncia de Marion Werhli foi de que muitos mortos têm seus pertences pessoais desaparecidos durante a remoção, sugerindo aos deputados que confiram inquéritos policiais na 2ª DP e 15a DP.
Apontou, ainda, diversas irregularidades administrativas no IGP como a nomeação para cargo de direção de pessoa fora dos quadros funcionais, uso abusivo de estagiários e descumprimento da carga horária de trabalho. Referiu-se a diversas sindicâncias por descumprimento do estatuto do funcionário público, assim como denunciou um assessor lotado na direção do IGP em cargo de confiança que atende pelo nome de Joaquim, ocupa o cargo de assessor comunitário e afirma estar no local para que o "partido" tenha conhecimento de tudo o que acontece lá. Salim Sessim Paulo e Adriana Wolffenbüttel se posicionaram contra o projeto em tramitação na Assembléia Legislativa para a contratação emergencial de 190 peritos para o IGP.
A CPI vai ouvir na próxima segunda-feira, dia 7, às 14h30min, o atual diretor do IGP, João Luis Corso, e o ex-diretor do IGP, Trajano Bitencourt. No dia 14, será ouvida a dra. Sonia Corrêa Mensch, promotora de justiça na Vara do Júri da Capital.
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