CPTM: bolsistas das Frentes de Trabalho atenderam mais de 1 milhão de pessoas
Além de orientações aos usuários, as turmas prestam auxílio nos serviços de manutenção ao longo dos 270 quilômetros da ferrovia
As equipes de bolsistas das Frentes de Trabalho, que atuam nas linhas de bloqueio das principais estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), atenderam mais de 1 milhão de usuários no ano passado. De janeiro até a primeira quinzena de dezembro, o total chegava a 1.016.732 pessoas. Facilmente identificados pelos aventais amarelos, com a inscrição Frentes de Trabalho, são eles que, após treinamento, orientam os passageiros sobre acessos aos trens e plataformas, terminais de ônibus e metrô, localização de bancos, delegacias e hospitais nas imediações, entre outros esclarecimentos.
Os bolsistas também conduzem pessoas com deficiência visual nas estações e informam sobre os diversos serviços da empresa, como os postos de Serviço de Atendimento ao Usuário, Achados e Perdidos, Atendimento ao Desempregado, Venda de Vale-transporte e Ponte Orca.
Além das tarefas de apoio ao serviço de atendimento aos usuários, as turmas das Frentes de Trabalho prestam auxílio nos serviços de manutenção ao longo dos 270 quilômetros da ferrovia. Os participantes do programa atuam no recolhimento de lixo e entulho, desassoreamento das canaletas de águas pluviais, na capina e roçada do mato, pintura, nos pequenos reparos de muros e de estações. Trabalham ainda na recuperação do paisagismo de unidades, com o plantio de 13,5 mil mudas de diversas espécies, colhidas ao longo da ferrovia e nos viveiros da companhia, que também são mantidos com o trabalho dos bolsistas. Em 2005, das seis linhas da CPTM saíram 9.680 quilos de plástico, 497 quilos de papel e 215 pneus. Todo o material foi separado e doado a instituições de caridade para reciclagem.
A novidade neste ano é a criação de uma oficina – montada por iniciativa dos engenheiros José Antonio de Oliveira, Arnaldo Rodrigues Filho e Waldir Redondo – para a manutenção de carrinhos de mão e ferramentas manuais (enxadas, foices, ancinhos etc.) utilizados pelo pessoal das frentes. Os serviços, realizados em galpão ao lado da Estação de Utinga, consistem em trabalhos de solda, afiação, substituição de cabos ou adaptações nas peças para melhor manuseio. “Desde o início das atividades, em agosto do ano passado, efetuamos a recuperação de 63 carrinhos e 125 ferramentas”, informa Redondo.
Pioneirismo – A CPTM foi pioneira ao criar o Programa Emergencial de Auxílio-Desemprego (Pead), também conhecido como Frentes de Trabalho, em julho de 1999, no ano em que o programa foi estabelecido pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho. O projeto é destinado a desempregados de ambos os sexos, que realizam trabalhos na empresa em jornada de quatro dias por semana (seis horas diárias); no quinto dia, participam de cursos profissionalizantes, para aprender ofícios como os de eletricista, porteiro, vigilante, cabeleireiro e manicure/pedicure, entre outros.
Os integrantes recebem bolsa-auxílio de R$ 210 mensais, seguro no valor de até R$ 5 mil no caso de morte ou invalidez permanente, cesta básica de R$ 46,64, refeição (marmitex) e auxílio-transporte de R$ 80 por mês para quem residir a mais de 3,5 quilômetros da estação de trem mais próxima de sua residência. Cada integrante pode participar do programa por nove meses. Desde sua criação, 17.039 bolsistas atuaram na CPTM. Atualmente, a companhia tem um efeti
01/10/2006
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