CPTM: Levantamento aponta queda no vandalismo entre janeiro e julho
Medidas técnicas foram adotadas para evitar vandalismo
O trabalho desenvolvido pela área de segurança da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) vem dando resultados positivos. Levantamento realizado entre janeiro e julho aponta nova queda nos casos de vandalismo contra trens. Em sete meses, 2.282 ocorrências contabilizadas causaram gastos de R$ 1.235.762,43 em reparos. No mesmo período do ano passado, 2.923 infrações levaram a empresa a despender R$ 1.289.609,50 para consertar os estragos.
Portas, janelas, lacres de extintores de incêndio, luminárias, bancos são os principais alvos dos vândalos. Só os dois primeiros itens desse grupo totalizaram 1.050 casos, praticamente metade dos delitos do exercício comparado, com custo de R$ 111.637,91 para reposição.
O vandalismo contra trens não prejudica somente a empresa, mas especialmente os usuários que, além de pagar pelos danos, sofrem com a retirada das composições de circulação por períodos que variam de horas a dias. Outro reflexo refere-se ao prejuízo financeiro, pois o valor despendido nessas intervenções poderia estar gerando outras benfeitorias ao sistema.
Em 2005, 4.403 ocorrências de vandalismo somaram despesas da ordem de R$ 2.130.995,33, contra 4.384 casos e gastos de R$ 1.524.118,00, do ano anterior. Para se ter uma idéia, no ano passado, só contra portas e janelas ocorreram 2.031 ataques, com prejuízos de R$ 389.078,04. Em 2004, os mesmos itens foram alvos de 2.122 casos, com gastos de R$ 530.086,98.
A fim de conter a situação, a CPTM adotou algumas medidas técnicas, como a troca dos mecanismos das portas dos trens das séries 1.400, 1.600 e 5.500, que circulam nas Linhas E (Luz - Estudantes) e F (Brás - Calmon Viana). No caso das janelas, desenvolveram-se dispositivos par
08/28/2006
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