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Curso a distância para pregoeiros eletrônicos recebe prêmio

Realizado pela primeira vez em 2007, o projeto é um dos trabalhos vencedores do Prêmio TI & Governo, referência no setor.

Realizado pela primeira vez em 2007, o projeto Curso de Pregão Eletrônico a Distância é um dos trabalhos vencedores do Prêmio TI & Governo, referência no setor, entregue no dia 12, em São Paulo. Esse curso utilizou o sistema de videoconferência e ampliou o número de vagas disponíveis, abrangendo simultaneamente todo o Estado. A capacitação no novo formato possibilitou a formação de 1.507 pregoeiros eletrônicos. Com isso mais que dobrou o número de profissionais no Estado que, no ano anterior, foi de 1.379.

Coordenado pelo secretário-adjunto de Gestão Pública, Marcos Antônio Monteiro, o projeto foi criado em parceria com a Rede do Saber, da Secretaria da Educação, e teve a participação da Secretaria da Fazenda, da Procuradoria Geral do Estado, da Corregedoria Geral da Administração do Estado de São Paulo, da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) e da Imprensa Oficial.

“Graças à integração de vários órgãos do governo e utilizando tecnologia de ponta, a videoconferência, conseguimos em apenas dois dias formar mais de 1,5 mil pregoeiros eletrônicos. A habilitação dos servidores atende a decreto do governador, determinando a obrigatoriedade de uso do pregão eletrônico para a realização das compras públicas”, afirmou Monteiro.

Custo menor – As aulas a distância também trouxeram economia para o Estado. O curso por meio de videoconferência evitou gastos com estadas e deslocamentos de funcionários do interior para a capital, uma vez que as aulas ocorriam majoritariamente na cidade de São Paulo. A capacitação foi realizada com R$ 154 mil, equivalente a R$ 102 por funcionário, valor sete vezes menor que o modelo tradicional.

O pregão eletrônico é importante instrumento para tornar mais rápida a licitação, garantir a sua transparência e democratizar o acesso de empresas ao processo licitatório. As compras na modalidade pregão possibilitaram, desde 2003, economia de R$ 5,92 bilhões aos cofres públicos. Desse total, R$ 1,55 bilhão (26%) refere-se à atuação do pregoeiro eletrônico que, mesmo depois da definição do certame, continua negociando com o vencedor, para reduzir ainda mais os custos para o Estado.

Da Agência Imprensa Oficial

(L.F.)

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