Curso de capacitação de técnicos do Brasil Sem Miséria é bem avaliado por participantes



O Curso Preparatório para Atuação de Técnicos no Plano Brasil Sem Miséria, organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) chegou ao fim no último sábado (21).

O treinamento capacitou 65 profissionais em Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para atender 4.480 famílias quilombolas. Serão 39 comunidades atendidas a partir de fevereiro, quando os técnicos entrarão em campo em quatro estados do País: Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão. A capacitação durou uma semana, incluindo palestras do MDA, MDS, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e Instituto Palmares.

O curso teve repercussão positiva entre os participantes. Na reunião de encerramento, realizado no centro de treinamento da Empresa Baiana de Desenvolvimento Rural (EBDA), em Salvador (BA), o clima era de satisfação e expectativa em relação ao trabalho de campo.

Ao final da capacitação, foi feita uma avaliação do curso por parte de alguns participantes, divididos em duplas, cada uma encarregada de falar sobre um dos dias de curso. Os alunos avaliaram infraestrutura, logística, conteúdo, dinâmicas, metodologia, palestrantes e material didático.

Formado em Ciências Agrárias e Gestão Ambiental, o maranhense Jeferson Justino Ribeiro dos Santos foi um dos alunos avaliadores do treinamento. Para ele, que vai trabalhar na região de Alcântara, no Maranhão, a integração entre profissionais que trabalham em diversas áreas foi destaque dentro do curso, já que todos vão trabalhar com um mesmo objetivo. “É uma visão diferente e desafiadora essa soma de esforços de diferentes conhecimentos” resumiu.

Filho de agricultores familiares, o engenheiro agrônomo Everaldo dos Anjos considera a participação no curso uma conquista também pessoal. Com mestrado em meio ambiente e pedologia (ciência que estuda os solos), especializado em gestão e conservação dos recursos hídricos, Everaldo acredita que poderá agregar o conhecimento que possui hoje aos conhecimentos quilombolas. “Trabalho no campo desde os sete anos. Hoje, vejo que a excelente iniciativa e execução do curso se configuram em um caminho para uma reparação social com um povo que é responsável por boa parte da geração de riquezas na história do Brasil”, comentou. 

 

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Agrário



24/01/2012 16:27


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