Davim: aporte do governo para cirurgias eletivas pode acabar com filas nos hospitais



O senador Paulo Davim (PV-RN) elogiou a decisão do governo federal de publicar diretrizes para cirurgias eletivas do Sistema Único de Saúde (SUS) e destinar R$ 650 milhões para que estados e municípios as realizem. As cirurgias eletivas são procedimentos considerados simples para tratamento, por exemplo,  de catarata, varizes, ortopedia, urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas.

Davim disse que, com o aporte maior, espera-se que o Brasil realize um maior número de cirurgias eletivas e acabe com as filas dessas cirurgias nos hospitais públicos.

- Realmente veio em boa hora a destinação de R$ 600 milhões para cirurgias eletivas. É um problema grave que está presente no dia a dia do Sistema Único de Saúde.

Os estados brasileiros e Distrito Federal receberão os recursos, em parcela única, para o período de um ano, e serão aplicados nas especialidades de maior demanda.  Desse total, R$ 50 milhões serão destinados aos municípios que têm 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.

No ano passado, foram realizadas 345,8 mil cirurgias eletivas no Brasil, a um custo de R$ 350 milhões. A cirurgia de catarata é a mais procurada pelos usuários do SUS. Em 2011, 168.945 cirurgias dessa modalidade foram realizadas, um aumento de 96,4% em relação a 2010, quando foram realizadas 86.005.

Cidades digitais

Da mesma forma, Davim comemorou a escolha de São João do Sabuji, no Rio Grande do Norte, como um dos 80 municípios selecionados para o projeto piloto de Cidades Digitais. As cidades receberão softwares para os setores financeiros, tributários, de saúde e de educação. Os servidores públicos serão capacitados no uso específico dos aplicativos e da rede, assim como nas tecnologias de informação e comunicação.

- Também está prevista a instalação de pontos de acesso à Internet para uso livre e gratuito em espaços de grande circulação, em locais definidos a critério das prefeituras – acrescentou o senador.



04/07/2012

Agência Senado


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