Demóstenes será líder do DEM



O senador Demóstenes Torres (GO) assumirá a liderança do Democratas a partir do dia 16 de março, em substituição ao senador José Agripino (RN), que deixa o cargo em 15 de março. Em entrevista à Agência Senado nesta quarta-feira (2), Demóstenes, que já foi líder da Minoria, destacou que seu principal papel na liderança será fazer oposição ao governo, mas uma "uma oposição saudável", destacou.

- Vamos fazer uma oposição saudável no que entendemos ser bom para o Brasil - afirmou o senador por Goiás.

O DEM, segundo Demóstenes, tem como pauta lutar contra o retorno da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF); para que a política fiscal e as leis penais sejam mais rigorosas; pela implantação do orçamento impositivo e por reformas política e tributária que atendam aos interesses do país.

CCJ

Reeleito em outubro para o segundo mandato como senador, Demóstenes presidiu a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) - considerada a mais importante do Senado - no biênio 2009/2010. Nesse período, o colegiado apreciou 2.011 proposições, tornando-se recordista em votação de matérias. Nos biênios anteriores, segundo lembrou o senador no final de 2010, a média de matérias apreciadas pela CCJ era de 300 proposições.

Demóstenes informou ainda que vai continuar na CCJ como suplente, deixando a vaga de titular para a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), já que o DEM terá somente direito a uma vaga na comissão.

Fux

Sobre a indicação da presidente Dilma Rousseff para que o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luiz Fux assuma uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência da aposentadoria do ministro Eros Grau, Demóstenes afirmou que a escolha foi acertada, pois se trata de uma "figura extremamente qualificada na área do Direito".

- O Fux foi promotor, juiz, educador e presidente da comissão de juristas designada para elaborar o novo Código de Processo Civil, entre outros cargos. É uma figura expressiva, talentosa e respeitável, que só vai engrandecer o STF - observou Demóstenes, que também é promotor de Justiça.

Quanto à sabatina e à votação secreta que Fux terá que enfrentar na CCJ,Demóstenes observou que as qualificações do magistrado farão com que "não haja nenhuma dificuldade para que seja aprovado". Depois de passar pela comissão, a indicação presidencial segue para exame do Plenário.



02/02/2011

Agência Senado


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