Desativada carceragem do 54º Distrito Policial de Cidade Tiradentes



Agora são 17 DPs que não abrigam mais detentos na Capital

Agora são 17 DPs que não abrigam mais detentos na Capital O vice-governador Geraldo Alckmin derrubou as portas da carceragem do 54º Distrito Policial de Cidade Tiradentes, Zona Leste da Capital, nesta quinta-feira, dia 21. O ato simbólico pôs fim à superlotação do Distrito, que chegava a abrigar até cem detentos, enquanto sua capacidade era de apenas 25. Os presos já tinham sido transferidos anteriormente, em grupos de dez, para os Centros de Detenção Provisória (CDPs) inaugurados este ano pelo Governo do Estado. “A desativação dos distritos beneficia a comunidade porque a Polícia Civil passa a ter uma ação mais eficaz como polícia investigativa e judiciária”, disse Alckmin. Segundo ele, a retirada da grade da carceragem é para evitar que daqui a algum tempo voltem a colocar presos nas celas. Com a desativação de hoje, 17 DPs deixaram de abrigar presos na Capital. São eles: 6º, 15º, 21º, 22º, 23º, 30º, 42º, 48º, 51º, 54º, 56º, 59º, 75º, 78º, 81º, 93º e 95º. Também foram desativadas as carceragens do 4º e 5º DPs de Campinas e as Cadeias Públicas de Osasco e Cotia. “Com o preso em Distrito e em Cadeia Pública o risco de fuga ou rebelião é muito maior porque isso aqui é um local onde as pessoas vêm em busca de um serviço público. No CDP é muito difícil haver fuga porque tem muralhas, tem a Polícia Militar, tem um sistema de segurança muito maior”, observou Alckmin. O Governo Covas já construiu 24 penitenciárias, criando mais de 19 mil vagas no sistema penitenciário paulista. Construiu também seis Centros de Detenção Provisória, totalizando mais 4.608 vagas. “A meta é construir mais 12 CDPs, além de Centros de Ressocialização, com o objetivo de não se ter mais presos que aguardam julgamento em distritos policias”, disse o vice-governador. Segundo ele, o Governo do Estado tem aplicado recursos próprios na construção de presídios e espera a liberação de mais dinheiro por parte do Governo Federal. “O Congresso está votando o orçamento de 2001 e São Paulo está fazendo um esforço para ver se garante os recursos federais para a construção de mais vagas no sistema penitenciário”. Para o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, até o final do ano que vem, todo o problema da superlotação dos distritos policiais estará equacionado. “Até lá, poderemos afirmar em que dia todas as carceragens estarão desativadas”. Coment

12/21/2000


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