Dilma afirma que Brasil é outro com programa Luz Para Todos
Criado em novembro de 2003 a partir da constatação, no Censo 2000 do IBGE, da existência de um contingente de dois milhões de famílias no setor rural brasileiro sem energia elétrica, o programa Luz para Todos completa 10 anos com um saldo positivo de 15 milhões de pessoas atendidas. Durante café da manhã, nesta quarta-feira (18), com os jornalistas que fazem a cobertura do Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff reafirmou o compromisso de universalizar o programa.
“Disse que íamos universalizar o Luz para Todos, e vamos. Estamos na fase de universalização, estamos na fase mais difícil, tendendo a 0. Por fim, fica o que é mais difícil de fazer. E isso pode levar três anos para conseguir. Por que onde está o que falta? No meio da floresta amazônica. Ou em lugares de difícil acesso. (…) Achávamos que tínhamos 10 milhões de pessoas, em torno de 2 milhões de ligações, descobrimos que tinha 12 milhões, depois era 15 milhões. E, hoje, falta 270 mil. Aí vai me perguntar se cumpriu a meta? Cumpri. Estamos agora no 15 milhões e um pouquinho. Não ter 15 milhões sem luz faz toda diferença do mundo. É um outro país”, afirmou a presidenta.
O Censo 2000 revelou que as famílias beneficiadas estavam localizadas em áreas de reduzido Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), abaixo da linha da pobreza.
Cerca de 90% dos entrevistados pelo IBGE possuíam renda familiar inferior a três salários mínimos. Para o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Ildo Grüdtner, a iniciativa leva cidadania às pessoas.
“Nós temos uma satisfação muito grande de poder trabalhar na implantação do programa Luz para Todos – um programa que tem por objetivo principal reduzir a desigualdade social e levar melhores condições de vida para a população brasileira. (…) Nós já levamos energia elétrica para uma população equivalente ao estado da Bahia, ou cerca de 7,5% da população brasileira. Numa pesquisa recente que a gente fez de avaliação do programa, constata-se que 97% dos entrevistados consideraram que as suas condições de vida melhoraram. E chama a atenção, desse universo de pessoas, a quantidade que adquiriram televisão, geladeira e, por incrível que pareça, telefone celular”, disse o secretário.
Em conversa com o Blog do Planalto, Ildo ainda destacou melhorias proporcionadas em áreas como saúde, lazer, educação, emprego e renda, além de outras.
“Eu não conheço forças tarefas similares em outros países, é tanto que o secretário-geral da ONU convidou o ministro Edison Lobão para assessorá-lo num programa a ser desenvolvido pela ONU para levar energia elétrica para às populações que não possuem energia elétrica no mundo”, finalizou o representante do MME.
Fonte:
18/12/2013 18:01
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