Dilma anuncia oportunidades na área de infraestrutura



As oportunidades em Infraestrutura no Brasil foram abordadas pela presidenta Dilma Roussef, nesta quarta-feira (25), durante o encerramento do Seminário Empresarial, em Nova Yorque, que reuniu investidores e formadores de opinião de outros países. O Programa de Investimento em Logística (PIL) foi apresentado como uma iniciativa de desenvolvimento econômico para o País. A meta é atrair investidores, já que o PIL prevê parcerias com a iniciativa privada para melhorias na infraestrutura brasileira.

O programa prevê concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos do País vão receber investimentos da ordem de R$ 250 bilhões. A presidenta reforçou que é prioridade a ampliação da escala dos investimentos públicos e privados em infraestrutura por meio de ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“O Brasil precisa de mais infraestrutura. A construção da malha ferroviária é tardia, aconteceu por volta do século 21. O Brasil possui uma demanda reprimida e precisamos modernizá-la. Temos uma forte demanda por serviços de infraestrutura e justamente por isso o País precisa de maciços investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e energia. O Brasil entra numa nova fase na estratégia de desenvolvimento econômico. Essa nova fase tem um objetivo urgente, que é dar um salto na produtividade e na competitividade da economia brasileira”, destacou a presidenta.

Vantagens para investidores estrangeiros

Aos empresários presentes no seminário, Dilma falou que para garantir o sucesso dos projetos de infraestrutura, foram desenhados modelos de significativa rentabilidade para o setor privado, incluindo condições vantajosas de financiamento. A modelagem dos projetos de infraestrutura consiste em torná-los rentáveis para estimular a concorrência e implantá-los no mais breve tempo com eficácia e solidez.

Sobre o Programa de Investimentos em Logística, a presidenta reforçou que será uma saída para enfrentar os gargalos que surgiram com a falta de investimento de décadas e o forte crescimento da década passada. Segundo ela, nesse novo ciclo de investimentos em infraestrutura, o Brasil elegeu o modelo de concessões para promover essa expansão.

“O Brasil precisa do investimento e da gestão privadas para fazer frente ao desafio de atacar os principais problemas logísticos e de energia. Estamos prevendo concessões de 10.000 km de ferrovias, de 7.500 km de rodovias, de 5 aeroportos internacionais, 33 mil MW de energia, três leilões na área de óleo e gás, dois no modelo de concessões e um no modelo de partilha, e diversos programas de mobilidade urbana, metrôs, monotrilhos, VLTs e BRTs, espalhados pelo País. O programa de concessões já está em ritmo acelerado”, disse.

Brasil sem crise

No discurso, a presidenta afirmou que o governo federal vem tomando uma série de medidas para enfrentar a crise e melhorar a economia brasileira estruturalmente, contribuindo para torná-la mais competitiva e produtiva. A presidenta disse que na década passada o Brasil ingressou em um ciclo de aceleração do crescimento econômico e social, tornando-se a sétima economia do mundo, fortalecendo a cidadania e consolidando um mercado de classe média de mais de 100 milhões de consumidores.

"Temos números para ilustrar as boas perspectivas. Em 10 anos o PIB cresceu 40% em termos reais, investimento teve 70%, e comércio varejista cresceu 120%.Nós vamos fazer todas as reformas com o carro andando. O Brasil não tem tempo de esperar", destacou. 

Fonte;

Planalto



25/09/2013 19:53


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