Dilma deve ir ao Paraguai no dia 26 de março determinada a cumprir agenda social



A presidenta Dilma Rousseff deverá ir ao Paraguai no dia 26 de março, mantendo como prioridade as relações com os países da América do Sul. Antes, Dilma deve ir à Argentina e ao Uruguai, fechando assim as conversas com os parceiros do Mercosul. 

Em Assunção, capital paraguaia, Dilma pretende ampliar as parcerias na área social – saúde, educação e erradicação da pobreza – e avançar no debate sobre questões de energia elétrica.

A agenda de Dilma foi fechada nesta segunda-feira (17) durante a visita do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a Assunção. Patriota conversou com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, o chanceler, Hector Lacognata, e vários assessores. Segundo Patriota, a presidenta cumprirá uma “agenda ambiciosa” no Paraguai.

As informações são da Ipparaguay, a agência pública de notícias do país. Patriota reiterou que o governo brasileiro aguarda a votação, no Congresso Nacional, do tratado de revisão de tarifas de Itaipu, firmado em julho de 2009. A vice-ministra de Minas e Energia do Paraguai, Mercedes Canese, disse que o tema é prioridade para seu país.


Reajuste e “brasiguaios”

Pelo acordo, haverá um reajuste de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões sobre a taxa anual de cessão paga ao Paraguai pela energia não usada da Usina de Itaipu Binacional. Atualmente, o governo brasileiro paga US$ 43,8 pelo megawatt-hora de Itaipu, somados a US$ 3,17 pela cessão da energia que o Paraguai não usa.

O valor da taxa de cessão será de US$ 9,51, tão logo o acordo seja aprovado pelos dois parlamentos. O comércio entre o Brasil e o Paraguai atingiu US$ 3,16 bilhões em 2010, o que representa aumento de 39% em relação a 2009. 

De acordo com Antonio Patriota, também serão ampliados os investimentos públicos e privados entre os dois países. Um dos temas mais delicados nas relações entre eles é o tratamento dispensado aos cerca de 90 mil “brasiguaios” — agricultores brasileiros que vivem na área fronteiriça. Os camponeses que, em geral, mantêm-se com a agricultura de subsistência, reclamam de preconceito e dificuldades. Desde o ano passado, foram intensificadas as negociações em busca de uma solução para a vida deles.


Fonte:
Agência Brasil



17/01/2011 16:57


Artigos Relacionados


Até março, Dilma irá à Argentina, ao Peru e ao Paraguai

Dilma inclui Paraguai, Venezuela, Peru e Estados Unidos em sua agenda internacional

Dilma deve propor marco regulatório da mineração por meio de projeto de lei

Dilma terá agenda intensa na China e deve voltar ao Brasil no dia 18

País deve ter agenda ambiental mais ampla e com inclusão social, diz Izabella Teixeira

Brito vai a Brasília cumprir agenda multiministerial