Dilma deve visitar a Bulgária em pouco mais de um mês



O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, estará na cidade de Sófia, capital da Bulgária, nesta quinta-feira (2), para preparar a visita da presidenta Dilma Rousseff ao país, que deve acontecer em pouco mais de um mês. A ideia é aliar uma agenda afetiva com atividades políticas e econômicas. Dilma nunca esteve na Bulgária, país de origem de seu pai, Peter Rousseff.

Patriota tem reuniões marcadas com o presidente da Bulgária, Giorgi Parvanov; o ministro dos Negócios Estrangeiros, Nikolay Mladenov; e o vice-presidente da Assembleia Nacional, Anastas Atanassov. Antes da posse, Dilma recebeu o primeiro-ministro búlgaro, Boyko Borissov, que a convidou para visitar o país.

Na visita à Bulgária, Patriota pretende aproveitar para fortalecer o diálogo político, incrementar o comércio bilateral e debater sobre a crise na Líbia e Síria, ressaltando a necessidade de reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Paralelamente, o Brasil se propõe a estimular as missões empresariais para intensificar as relações econômicas com o país.

Em 2010, o intercâmbio comercial com a Bulgária foi de US$ 147 milhões. Até julho deste ano, as relações totalizaram US$ 73,7 milhões, com potencial de crescimento nos dois sentidos, segundo o governo brasileiro. As exportações brasileiras concentraram-se em minérios, fumo e açúcar. Já as importações envolveram principalmente material fotográfico, fertilizantes e aparelhos mecânicos.

Até o final deste ano, Dilma pretende ir a pelo menos quatro países da América do Sul, um da Europa, cinco da África e um euro-asiático, assim como já está confirmada sua participação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos, nos próximos dias 18 a 22.

A presidenta ainda elabora a agenda de viagens internacionais, mas indicou que espera visitar Colômbia, Venezuela, Uruguai e Paraguai, na América do Sul. Antes ela irá à Nova York, e depois a Bruxelas, onde participa de reuniões de parceria estratégica. Em seguida acontecerão as viagens para Bulgária e Turquia.

Os países da América do Sul devem entrar na agenda da presidenta apenas no final de outubro começo de novembro. No entanto, há articulações para avançar no fortalecimento regional e na busca do desenvolvimento de projetos comuns. Dilma já visitou Argentina, Peru, Paraguai e Uruguai.

Os assessores da presidenta examinam a hipótese de ela visitar ainda este ano a África do Sul, a Namíbia, a Nigéria, Moçambique e Angola. Essas alternativas ainda não foram confirmadas.


Fonte:
Agência Brasil



01/09/2011 09:04


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