Direção do Cpers apóia Tarso e critica governo
Direção do Cpers apóia Tarso e critica governo
O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, recebeu apoios importantes ontem na sua campanha interna às prévias do partido para o governo do Estado. Em um ato que reuniu cerca de 200 pessoas no Mercado Público, em Porto Alegre, ontem, representantes do Cpers/Sindicato e de funcionários públicos estaduais oficializaram o apoio ao prefeito. Também ontem, foi instalado o Comitê Pró-Tarso da Juventude Petista, na sede estadual do partido, na Capital.
Segundo a presidente do Cpers, Juçara Dutra, somente com Tarso é possível avançar na qualificação da relação entre o Executivo e os professores gaúchos. "Após quatro anos de erros e acertos, o próximo governo precisa ter maior capacidade de formulação para enfrentamento do modelo neoliberal", disse. Acrescentou que Tarso é o melhor candidato porque é capaz de aglutinar em torno de si várias forças políticas e sociais, até mesmo fora do PT.
Juçara declarou, ainda, que o funcionalismo público esperava mais do governo Olívio. "A categoria não vai retroceder, elegendo modelos privativistas, por exemplo, mas também não quer que suas expectativas sejam frustradas novamente", afirmou.
Conforme ela, 13 dos 15 diretores do Cpers são favoráveis à candidatura de Tarso ao governo, bem como 90% dos núcleos regionais do Sindicato. Além dos servidores, diversos parlamentares e lideranças partidárias compareceram ao ato, no qual foi lançado um manifesto de apoio.
O lançamento da campanha pró-Tarso da Juventude petista será dia 26, às 18 horas, no auditório do Cpers. Os jovens pretendem preparar uma agenda de debates para elaboração de propostas de políticas públicas como contribuição para o programa de governo do candidato.
A Comissão Eleitoral das prévias do PT definiu, na primeira reunião realizada ontem pela manhã, as datas e as cidades do interior onde acontecerão os cinco debates projetados para a campanha dos dois pré-candidatos ao governo do Estado. Os encontros terão início em Porto Alegre, dia 27, às 19 horas.
Em Caxias do Sul, o debate ocorre dia 7 de março; em Palmeira das Missões, dia 9; em Santo Ângelo, dia 10; e em Santa Maria, dia 15. Os locais serão divulgados assim que forem confirmados. Apenas o debate de Porto Alegre será aberto à imprensa. A executiva do PT se reunirá com Olívio e Tarso, segunda-feira, para tratar do regramento da prévia.
Deputados querem continuidade do Olívio
Numa entrevista coletiva no início da tarde, sete dos 11 deputados estaduais da bancada do PT na Assembléia Legislativa anunciaram o apoio à pré-candidatura de Olívio Dutra para o governo do Estado. "Todos acreditamos que este é um bom governo que deve ter continuidade", justificou o deputado Ronaldo Zülke, da Democracia Socialista.
Os parlamentares consideraram que Olívio é o melhor nome para "qualificar e ampliar o projeto em andamento". Segundo eles, seria temerário que o prefeito Tarso Genro se afastasse da prefeitura da Capital. "Houve o comprometimento dele com a população de cumprir o mandato até o fim e ser prefeito de Porto Alegre é uma função que orgulha a qualquer gaúcho", disse Zülke.
Apesar de admitir que a administração estadual teve problemas, o deputado explica que houve limitações, especialmente financeiras, para o cumprimento de todas as metas inicialmente estabelecidas. Os parlamentares petistas - que divulgaram um manifesto de apoio - intensificam a campanha de Olívio no interior a partir deste final de semana.
Frente trabalhista fecha com Ciro Gomes
Eleições
O presidenciável Ciro Gomes (PPS) participou de reunião entre as bancadas federais, prefeitos e dirigentes do seu partido, do PTB e do PDT, a fim de discutir a aliança para a eleição presidencial. A surpresa foi a presença de líderes do PTN, que também mostraram disposição em se integrar à frente. No encontro, o ex-governador do Ceará disse que a coligação ainda é um compromisso verbal, que deverá ser formalizado em junho. Mas os presidentes do PPS, PDT, PTB e PTN já falam em reproduzir o modelo nas campanhas estaduais.
Na noite de ontem, o senador Roberto Freire (PPS), Leonel Brizola (PDT), o deputado José Carlos Martinez (PTB) e José de Abreu (PTN) reúnem em Brasília os presidentes regionais dos partidos. O objetivo é começar negociações para manter a mesma coligação nos Estados.
Durante o encontro, Ciro criticou duramente o pré-candidato José Serra (PSDB). Para Ciro, o presidenciável tucano agiu com irresponsabilidade ao deixar o cargo de ministro da Saúde em meio à epidemia de dengue que atinge o Rio de Janeiro. O ministro teria prazo até 5 de abril para se desincompatibilizar do cargo.
As raposas não desistem das uvas
A campanha eleitoral está no ar. Não somente em O Clone, que andou pelo Maranhão, onde a governadora Roseana Sarney sonha com a presidência da República. Também no programa de Gugu Liberato. No domingo, ele colocou em cena o ministro da Saúde, José Serra, que está no planalto e quer continuar lá.
Quanto à Roseana, que segundo pesquisas publicadas esta semana está em 30% na preferência do eleitorado - batendo Lula, do PT - não faltará quem diga "finalmente, uma mulher no poder". Será realmente um passo importante na história da mulher no País. Mas isso quer dizer que ela irá governar? Duvido. Quem vai ditar as normas são as raposas que não desistem das uvas - Bornhausen e José Sarney, para exemplificar. As de sempre. Já estão no comando do barco. Atuam como iminências pardas. Pensam e armam o jogo político.
E se Roseana governasse, de fato? Informações publicadas pela Folha de São Paulo na edição de domingo passado não permitem otimismo. A administração que ela vem fazendo no Maranhão, segundo a reportagem, até agora não conseguiu resolver um quinto dos problemas da população e, em alguns casos, a situação até piorou. Mesmo assim, a menos que estrague suas chances nos debates do segundo turno da campanha eleitoral, corremos o risco de vê-la eleita. E se isso acontecer será com a contribuição das mulheres que confundem cidadania com visibilidade e por isso preferiram Collor: "Até que enfim temos um presidente bonito!" Com Roseana eleita, elas dirão que "até que enfim uma mulher no poder", não se dando conta de que trocar o maculino pelo feminino, nesse caso, nada mais será do que o jeito de tudo continuar igual.
Muito ruim também para as eleições do futuro, porque o fracasso de uma mulher no papel de administradora sempre vem acompanhado de uma ladainha de acusações. Desde as mais digeríveis até a contagem de neurônios a partir da qual querem lhe atribuir inteligência inferior à do homem. Então, diante de uma candidatura como a de Roseana Sarney, as eleitoras não devem usar o voto para expressar sua vontade de se verem representadas. É preciso que se lembrem de Zélia Cardoso de Mello. Ela foi cúmplice das loucuras de Collor - olha o confisco! - e acabou contando suas desventuras amorosas em livro, depois de dançar o Besame mucho de rosto colado com o ministro Cabral.
Mulher no poder? Sim. Mas para governar. Não para dançar enquanto eles assobiam. Não para servir de fachada à continuidade.
Os solidários querem salvar o mundo
O economista indiano Muhammad Yunus tem uma certeza: "A pobreza não é criada pelos pobres, mas pelas instituições que construímos e pelas políticas que perseguimos". Esta declaração, feita em 1998, foi confirmada na primeira semana de fevereiro pelo gerente do FMI, Horst Köhler, quando criticou os subsídios da União Européia, dos Estados Unidos e do Japão, que compram os excedentes da produção agrícola para jogá-los no mercado mundial. É uma prática política que, segundo Köhler, beneficia um setor não-fundamental à econ omia do chamado Primeiro Mundo e agrava a pobreza dos países onde a produção agrícola é ponto-chave, porque lhes tira competitividade. Entre eles, o Brasil.
É preciso ajudar os pobres do mundo, preconizam os defensores da Economia Solidária. Alguns de seus adeptos, cada vez mais numerosos, estiveram no 2º Fórum Social Mundial. E, por incrível que pareça, o que eles defenderam aqui recebe o endosso até mesmo do megainvestidor George Soros, que, embora isso soe estranho, se define como filantropo no livro A Crise do Capitalismo (Editora Campus). De fato, ele não quer acabar com as desigualdades entre ricos e pobres, pelas quais culpa a selvageria do sistema capitalista e que, ainda segundo ele, se aprofundaram com a globalização econômica. O que ele quer é atenuá-las, porque "chega um momento em que as agruras da periferia não são boas para o centro".
Por isso mesmo, a mão estendida aos pobres que está ganhando destaque no mundo não é a de Soros, mas a de Yunus, cuja ausência no Fórum foi lamentada. Em 1976, o indiano teve uma iniciativa que está servindo de exemplo em vários países da Europa e aos poucos vai ganhando adesões também na América Latina. Ele criou o Grameen Bank, "o banco dos pobres", braço importante da Economia Solidária e com suas bases bem fincadas no sistema de cooperativas, que, aliás, o Rio Grande do Sul conhece como recurso de sobrevivência trazido pelos imigrantes alemães no século 19.
Os adeptos da idéia de Yunus na Espanha
Carlos Balesteros, que é professor na Universidade de Madri, e a pedagoga Carmen Cornago, também da Espanha, são adeptos otimistas da Economia Solidária. Ela participou da segunda edição do Fórum Social Mundial como representante das Reas - Redes de Economias Alternativas, que foram introduzidas no seu país em 1995 - e da ONG Médicos Mundi. Explicando como entende a Economia Solidária, Carmen afirmou que se trata de "a pessoa colocar o seu dinheiro onde está o seu coração", não somente para acumular.
Essa é a proposta de Muhammad Yunus, cujo mérito o governo da Espanha reconheceu em 1997, quando lhe concedeu o Prêmio Astúrias. No meio da população espanhola, o exemplo do indiano ganhou simpatizantes além de Balesteros e Carmen e, por causa disso, as Reas já se espalharam por todo o país. São sete, até agora, e foram surgindo como resposta às inquietações regionais, conta o professor. Uma idéia comum a todas elas é a necessidade de um Banco Ético, ainda sem data e local escolhidos. O que existe, por enquanto, é uma Associación para Promoción de la Banca Ética, explica Balesteros, e seus integrantes estão buscando informações sobre como este banco deverá funcionar, nos modelos italiano, holandês e francês. Todos dentro da linha do Grameen Bank, hoje a principal instituição de microcrédito do mundo, com 2 milhões e 500 mil clientes, dos quais 94% são mulheres. A inadimplência é de apenas 2%.
Já em andamento através das Reas, os empréstimos de dinheiro também estarão entre as atribuições do Banco Ético, socorrendo os pobres da Espanha - 10 por cento da população. É gente que trabalha sem carteira assinada e, portanto, não tem acesso ao crédito em bancos tradicionais. Um dos aspectos em discussão é o retorno que este banco deverá ter (cobrança de juros sobre os empréstimos). Não há consenso. Alguns acreditam que deverá ser zero, sem cobrança de juros sobre os empréstimos. Outros, pesando as despesas de manutenção, defendem uma porcentagem mínima. A opinião de Carmen Cornago, no caso de haver um retorno, é que ele sejá investido em novas formas de ajudar a população. Sobre os empréstimos atuais, segundo Balesteros, a maioria das Reas está cobrando uma taxa equivalente ao índice do custo de vida.
Na Colômbia, de acordo com o diretor executivo da Confederação Latino-americana de Cooperativas e Mutuais do Trabalho, Francisco Verano Paez, o retorno é regulado pelo Banco Central (BC) do país. E ele não afrouxa as rédeas, para evitar a expansão da Economia Solidária, que os grandes grupos econômicos encaram como ameaça. Paez exemplifica: os colombianos têm um salário mínimo de 120 dólares e o volume de negócios através das cooperativas chega a 7% da massa movimentada pelos bancos tradicionais, representando 9% do Produto Interno Bruto.
A opinião de um economista
A capital gaúcha tem uma instituição inspirada no Grameen Bank. É o Portosol, que rendeu polêmica através das páginas do Jornal do Comércio na última semana. Começou com um artigo do economista Mauro Salvo, que considera abusivos os juros que o Portosol cobra sobre os empréstimos - 3,99% e 4,49%. A saída seria o assistencialismo?
Salvo não aprova essa prática, que vê como recurso típico do populismo. E cita o que está acontecendo na Argentina como resultado desse tipo de política. Culpa de governos que, de um lado acatavam as determinações do FMI baixando medidas de contenção das despesas, e, de outro, afrouxavam as rédeas para manter-se populares. "Não se pode gastar mais do que se ganha", afirma. E quando se gasta o mínimo e ainda assim se atravessa o limite? Este é o caso de milhares de brasileiros que a economia tradicional não consegue incluir e que nem mesmo têm condições - inclusive informação suficiente - para se beneficiar de um processo de recuperação econômica lento e seguro. Então ele admite que existem, sim, situações que precisam ser contempladas com assistencialismo, mas que devem ser encaradas como exceções.
E como fica, na opinião dele, a Economia Solidária num mercado dominado pelo grande capital? "Acho o microcrédito importante e fundamental para quem não tem acesso ao crédito tradicional". Por isso mesmo ele critica a cobrança do Portosol, que, segundo ele, "capta dinheiro (BNDEs) por juro muito baixo - algo em torno de 1,5 por cento - e devolve esse dinheiro a longo prazo (cinco anos?), mas cobra em torno de 4% sobre os empréstimos que concede para devolução em poucas parcelas, até 15 meses. E o que seria, no caso, um juro não abusivo? Salvo diz que não pode dar esta resposta, porque ela depende de uma análise de outros fatores. Mas o microcrédito "é bom." É uma forma de ajudar quem precisa. Então os adeptos da Economia Solidária não estão sonhando.
Charme e inteligência a serviço do crime
Onze Homens e um Segredo tem George Clooney, Brad Pitt e Matt Damon. Ou seja, três atores tão talentosos quanto bonitões, capazes de atrair o público feminino aos cinemas. Também tem a Oscarizada Julia Roberts, que agrada a uma boa parcela do público masculino. E conta com a direção de Steven Soderbergh, reconhecido por filmes inteligentes e aclamados pela crítica. Mas, além desta turma competente que é sinônimo de sucesso nas bilheterias, o filme tem uma boa história.
Onze Homens e um Segredo foi um filme feito no começo da década de 1960, com atores tão famosos quanto os de agora. E foi justamente por ter Frank Sinatra, Dean Martin e Sammy Davis Jr. nos papéis principais que George Clooney resolveu assistí-lo. A trama daquela época não era das melhores, mas Clooney gostou da idéia e resolveu adaptá-la para uma refilmagem. Na história, onze golpistas resolvem roubar os cofres de três cassinos de Las Vegas, que têm uma estrutura de segurança praticamente inviolável. Mas os onze parceiros são os melhores nas suas funções e armam um plano cheio de detalhes para colocar as mãos em nada menos que US$ 150 milhões de dólares. Para dez deles é a chance de enriquecer de uma vez por todas; mas, para Daniel Ocean (Clooney), que recém saiu da prisão, também é a oportunidade de se vingar de Terry (Andy Garcia). É ele o dono dos três cassinos e o responsável pelo fim do casamento de Daniel, que era casado com ninguém menos que Tess (Julia Roberts).
Além de fazer o papel principal, Clooney assumiu a produção do filme junto com Soderbergh. Os dois selecionaram os atores e os co nvidaram um a um, pessoalmente, não aceitando respostas negativas. O resultado é um entrosamento que aparece na tela na forma de uma história ágil e com diálogos bem construídos. E, apesar de Soderbergh ser reconhecido por filmes com certo conteúdo social, neste ele usou toda sua experiência para divertir as platéias com inteligência.
Mais um Oscar nas telas
Entre Quatro Paredes, considerado o azarão da lista de indicados ao Oscar de melhor filme, já pode ser visto neste final de semana em sessões de pré-estréia. O principal destaque da produção é a atriz Sissy Spacek, indicada ao Oscar da categoria (é sua sexta indicação) e desde já a favorita da premiação. No filme, ela é uma professora de canto que vive tranqüila com seu marido, um médico interpretado por Tom Wilkinson (também concorrendo a melhor ator). A rotina deles muda radicalmente quando seu único filho volta para casa no período de férias e se apaixona por uma mulher que é mãe solteira. Os acontecimentos que se sucedem são trágicos e deixam o casal mergulhado em ressentimentos. A direção é de Todd Field.
Mariah Carey por ela mesma
Grande estrela da música pop internacional, Mariah Carey estréia no cinema com o filme Glitter - O Brilho de Uma Estrela, um drama musical ambientado na Nova Iorque do início dos anos 80. Apesar de ter estudado interpretação para atuar no papel da órfã Billie Frank, Mariah não escapou de uma indicação para o Framboesa de Ouro, uma paródia do Oscar que premia os piores do cinema. A cantora encarna a luta de uma jovem abandonada pela mãe num orfanato para reencontrar sua família e seguir uma carreira no mundo da música. Billie é descoberta pelo DJ Julian Dice (Max Beesley), um bad boy carismático e irresistível que logo se torna seu sócio, produtor e amante. Ela então inicia uma turbulenta jornada rumo ao estrelato, onde tenta conciliar sua vida profissional e pessoal. Mas na medida em que a carreira de Billie cresce, a de Julian decai e a relação ameaça se romper.
Apesar das semelhanças, Mariah nega que o filme seja autobiográfico. Grande parte da trilha sonora original da produção foi escrita pela própria cantora e gerou seu último CD. A direção do filme é assinada por Vondie Curtis Hall's, o mesmo da versão modernosa de Romeu e Julieta estrelado por Leonardo di Caprio.
Motorista fará teste prático nas rodovias
Os alunos dos Centro de Formação de Condutores (CFCs) gaúchos estão convivendo com uma novidade desde o começo deste ano. Por uma medida pioneira do Detran-RS, todos os candidatos a motoristas do Rio Grande do Sul devem ter duas horas, no mínimo, de direção em estrada. Assim, os alunos terão experiência em rodovias, intercalada com os conhecimentos básicos na cidade, nas 15 horas obrigatórias de auto-escola.
A idéia do Detran é que, até o final do semestre, a prova prática para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), atualmente realizada somente na cidade, seja estendida para as rodovias. Em março o Detran começará a averiguar os resultados obtidos dos primeiros meses de experiência, através de análises feitas pela Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com Renato Rhoden, diretor técnico do Detran, mais de 22 mil pessoas já tiraram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Estado realizando a aula na estrada. "Nunca fizemos isso antes porque a legislação não permitia", justifica. Segundo o diretor, 90% das auto-escolas gaúchas já estão levando seus alunos para prática na estrada. "É uma medida necessária para criar auto-confiança e colocar o candidato em condições de tráfego", analisa.
Os CFCs apóiam a decisão, mas consideram que 15 horas são insuficientes para cumprir todas as etapas exigidas. "A confiança para enfrentar uma estrada depende muito da pessoa", analisa Luis Carlos Dornelles, diretor de uma CFC. Segundo o diretor, alguns alunos têm dificuldade em aprender o básico nas horas obrigatórias. Mas Dornelles também considera este novo teste como essencial para os novos motoristas.
Alessandra Boesch, 24 anos, teve a primeira aula em estrada ontem. Foi até a freeway com o instrutor. "Gostei mais do que na cidade", avalia. Para ela, a prática em rodovias é importante para formar um bom motorista. "Todos da minha turma de aula teórica queriam ter esta experiência", exalta.
Artigos
A balança comercial e as taxas de juros
Décio Pizzato
São dois assuntos do momento, mas pouco tem sido falado sobre a forte ligação que existe entre ambos. Vamos escrever sobre isto neste artigo, perdoem os puristas, mas vou ser extremamente didático e de simples objetividade. Para aqueles que não sabem, existe uma equalização entre as taxas de juros pagas para empréstimos feitos no exterior e as que são pagas a empréstimos feitos aqui no País, ou seja há um equilíbrio entre as mesmas. E, assim de uma forma bem simples vamos ver o porque disto. As taxas básicas que são pagas para a captação de empréstimos feitos pelo Tesouro dos Estados Unidos, são estabelecidas pelo Banco Central americano, o FED, e estão fixadas em 1,75% ao ano, já o valor de risco do Brasil está cotado na casa anual de 12% no mercado internacional, percentual este que é estabelecido pelo que se chama de arbitragem internacional, algo assemelhado com o que é feito pelas agências de classificação de risco, quando estabelecem o rating da divida de longo prazo em moeda estrangeira.
A estes percentuais deve ser acrescida a chamada taxa de risco cambial, e são as oscilações que existem entre as varias moedas, e para o Brasil está cotada em torno de 5%, ou seja a transformação de dólares ou outra moeda em reais ou no sentido contrário, assim se somarmos todos estes percentuais chegaremos a taxa de 18,75% ao ano. Já internamente, dentro dessa linha de equilíbrio, e também para evitar a fuga de capitais para investimentos lá fora, assim a taxa básica de juros estabelecida pelo Comitê de Política Monetária - Copom do Banco Central em sua última reunião, foi fixada 18,75% ao ano. Se a inflação interna do Brasil para este ano de 2002 ficar em 4,5%, e se for mantida a mesma taxa de 18,75%, teremos uma taxa real de juros fixada pelo Copom em 14,25%, pois será este o valor a ser pago acima da inflação. O que convenhamos é muito alta, pois representa mais do que 3 vezes o cálculo inflacionário, o que acarretará um grande aumento na dívida interna, e aqui nem se fala dos recursos que poderiam ser carreados para outros setores que são também necessários, pois um aumento de valores para os mesmos pressionaria a inflação.
Como visto acima, a fixação das taxas de juros pelo Copom não tem como objetivo único apenas o da manutenção das metas de inflação estabelecida para 2002 como sempre informa, mas também de sua manutenção. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio está elaborando um plano com propostas de expansão do superávit da balança comercial, já para alcançar neste ano o saldo positivo de cerca de US$ 5 bilhões, e com propósito de alcançar o superávit de US$ 18 bilhões em 2006. Assim, havendo superávits crescentes na balança comercial, estes trarão alívio à balança de pagamentos, já que esta representa tudo o que entra e sai em dinheiro do país.
Pois, a necessidade para 2002 é de cobrir um saldo negativo de US$ 21 bilhões, sendo que US$ 17 bilhões por investimentos diretos vindos do exterior e US$ 4 bilhões pelo saldo da balança comercial. O que diminuirá a dependência de financiamentos externos e a pressão por renegociações dessa dívida, e fortalecerá o país com relação à vulnerabilidade perante a especulação internacional. Este alívio na balança de pagamentos, fará com que as taxas de risco do país, que são cobradas acima da taxa de juros padrão americana, tenham espaço para ceder. E, se assim acontecer as taxas de juros cobradas internamente a qui no país terão que cair também.
O Brasil experiente com a vitória obtida sobre a empresa de aviação canadense Bombardier, dará início nos próximos meses a uma ofensiva junto à Organização Mundial do Comércio - OMC, no sentido de derrubar o protecionismo feito pelos EUA e União Européia, que levantaram barreiras comerciais às nossas exportações de produtos do setor primário. Tais como as barreiras tão bem defendidas pelo agitador José Bové, agora hóspede em uma prisão francesa. Deixa assim o nosso País a sua postura de apenas se lamentar, para lutar contra regras que prejudicam as nossas exportações.
Colunistas
ADÃO OLIVEIRA
A situação do PFL no governo será discutida entre o presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), depois do dia 15 de março. A data foi anunciada pelo senador, para quem a presença de pefelistas no ministério depois do dia 5 de abril, prazo final para os candidatos às próximas eleições deixarem seus cargos, dependerá exclusivamente da vontade do presidente.
Presidencialismo
"Estamos no sistema presidencialista e o presidente é quem vai tomar a decisão. Se ele manifestar intenção de ficar com o PFL até o final do governo, vamos analisar", disse Bornhausen. O ministro das Minas e Energia, José Jorge, é senador e tem mais quatro anos de mandato. Mas os ministros da Previdência Social, Roberto Brant, e do Meio Ambiente, Sarney Filho, terão de deixar o governo pois vão disputar cargos eletivos.
Voto
"A governadora Roseana Sarney vai ganhar as eleições mesmo com mudanças nas regras eleitorais", afirmou há pouco Bornhausen, referindo-se à possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vir a obrigar que as coligações partidárias em nível nacional sejam repetidas nos estados nas eleições de outubro. "O problema não é de regra mas de voto", afirmou Bornhausen.
Mudança
O senador, a exemplo dos demais líderes partidários do Senado, é contra mudar agora a lei que regulou as eleições de 1998 no que se refere à formação de coligações partidárias. Ele ressaltou que nos últimos anos o PFL tentou aprovar o projeto que proíbe as coligações para as eleições proporcionais. A proposta foi aprovada pelo Senado mas está parado na Câmara.
Recurso
"Qualquer inovação agora terá implicações sobre as negociações que já estão sendo processadas nos estados", disse o senador, afirmando que, caso o TSE adote a simetria das coligações, o PFL examinará a hipótese de questionar a constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Reunião
O senador Jorge Bornhausen já programou para 7 de março uma reunião do comando partidário com os presidentes regionais do partido para fazer uma radiografia das eleições nos Estados já, segundo ele, com as regras estabelecidas pela Justiça Eleitoral.
CARLOS BASTOS
Começou prá valer a batalha da prévia
Os movimentos de ontem em torno das pré-candidaturas de Tarso Genro e de Olívio Dutra mostram que já começou a batalha da prévia no PT gaúcho. A presidente do Cpers, Juçara Dutra, esteve com o prefeito de Porto Alegre no Mercado Público, hipotecando solidariedade de treze de quinze diretores. E ela não poupou o governador e sua administração em sua manifestação. Afirmou que sua categoria e o funcionalismo público em geral estão decepcionados com a atual administração, e a forma de corrigir o erro é eleger alguém do mesmo partido, mas com posicionamento diferente. Já sete dos onze deputados estaduais petistas lançaram um documento em apoio a Olívio Dutra. Sustentam que é excelente o desempenho da atual administração e que deve ter continuidade. Estas manifestações demonstram que a campanha está em pleno desenvolvimento, e que os esforços pelo consenso de nada adiantaram.
Diversas
n Trinta integrantes da bancada federal do PPB apelaram ao ministro Pratini de Moraes para manter sua candidatura a presidente. Ele disse que não se lança antes que sejam concluidos os entendimentos entre os diferentes partidos e seus candidatos para as próximas eleições.
Última
A bancada do PT no Senado Federal se reuniu e decidiu que a senadora Emilia Fernandes (RS) assumirá a vice-liderança da bancada. O novo líder é o senador paulista Eduardo Suplicy. Ela também foi designada como suplente da Comissão Mista da Segurança Pública. Emília Fernandes ganha assim um reforço em seu trabalho para ser indicada à reeleição pelo PT gaúcho. Ganha pontos na disputa interna com o deputado federal Paulo Paim e o Chefe da Casa Civil, Flávio Koutzii.
FERNANDO ALBRECHT
Obras atrasadas
Devido a uma série de fatores e circunstâncias desfavoráveis, muitas obras tocadas pela prefeitura de Porto Alegre estão sensivelmente atrasadas no cronograma. Caso das obras da III Perimetral, caso de obras na Zona Sul e do Viaduto Imperatriz Leopoldina, este analisado na edição de ontem do JC
. A todas estas obras atrasadas soma-se o prédio da própria prefeitura, cuja placa indicativa mostra que as obras deveriam ter ficado prontas em outubro do ano passado. Tempos bicudos, sem dúvida.
Ernani Behs I
Desde a "voz do poste" no Mundo Novo, ou Taquara, Ernani Behs exerceu seu talento, trajetória encerrada ontem de madrugada. Galã de radionovela, publicitário, apresentador de TV, Ernani Behs deixou sua marca com todos aqueles que com ele conviveram, trabalharam, ou simplesmente foram seus amigos. Este colunista trabalhou com Behs em propaganda (SGB Publicidade) e na TV Difusora (A Grande Noite).
Ernani Behs II
Nunca se viu Ernani brigar com alguém, levantar a voz que fosse. Ao contrário sempre tinha um chiste ou piadinha pronta. Das centenas de histórias, que certamente serão contadas por alguém, lembre-se uma. Como galã de novelas de rádio, Ernani com sua bela voz tinha um prestígio tão grande que, quando casou, na catedral de Porto Alegre, a Polícia de Choque teve que ser acionada para conter o assédios das fãs.
Feliz aniversário
A Claro Digital comemora três anos de atuação no Estado com impressionantes 821 mil clientes. Ontem, o diretor de marketing e vendas, Márcio Ramos, apresentou a campanha publicitária que marcará o aniversário do sucesso. A propósito do aumento de roubos de celulares: a Claro tem cadastrados 50% dos pré-pagos e só não tem a todos porque as pessoas não são dadas a preencher formulários. Se vier uma lei obrigatória a Claro está pronta. Outra: é perfeitamente possível bloquear as ligações em áreas restritas, como presídios por exemplo.
Leite cristão
Depois da gasolina batizada, chegou a vez do leite. Os produtores rurais afirmam que há leite cristão no mercado. Segundo o presidente da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, o consumidor pode estar levando mais do que simplesmente leite quando compra uma caixinha do leite UHT. A luta dos produtores é contra a proposta que regulamenta a adição de soro e de outras substâncias aos laticínios. "Há indícios de batismo", garante Rodrigues.
Dou-lhe uma...
O leilão de um imóvel de 46 mil metros quadrados na valorizada Cristiano Fischer deverá mobilizar compradores dia 20 de março. A leiloeira Carmen Gomes Pietoso vai bater o martelo para a área, avaliado em R$ 5,4 milhões, e que era da Cooperativa dos Funcionários do Banco do Brasil, ora em liqüidação extrajudicial. O valor será para pagamento de débitos trabalhistas.
O pai da criança
Em mesa-redonda promovida pelo jornal O Globo entre sindicalistas, o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles e lideranças empresariais, entre elas o presidente da Fiergs, Renan Proença, sobrou para o gaúcho. No bom sentido. Dornelles disse que Proença era "o pai da criança", referindo-se à lei que não considera como sendo salário indireto os gastos das empresas com a educação dos funcionários. Até então, muitos não bancavam estes custos por causa do reflexo nos encargos.
Casa dos Presidenciáveis
Circula na Internet mensagem assinada por Enio Correa, de Novo Hamburgo, sugerindo que a campanha presidencial seja feita ao molde da Casa dos Artistas/Big Brother, a Casa dos Presidenciáveis. O eleitor veria todos os candidatos juntos 24 horas por dia e as pessoas iriam votando. Bom, aí já é exagero, mas que seria interessante ver e ouvir o papo da turma, lá isso seria.
A festa de Osório
O comando da Brigada Militar fez um pedido de desculpas ontem à tarde ao deputado João Osório (PMDB) ao revogar uma ordem do tenente-coronel Luís Jaidemir Ávila, que comanda a Operação Golfinho. O coronel proibiu a presença de 120 salva-vidas (praças da BM) em tradicional confraternização, da qual participa João Osório mais convidados. Ao saber da proibição, o deputado botou a boca no mundo. Deu resultado.
Ofensiva
O comércio lojista prepara uma nova ofensiva para a abertura do comércio aos domingos. Na quinta-feira houve uma reunião tão sigilosa quanto definitiva para traçar os rumos da batalha. Garantem os interessados que desta vez a coisa vai adiante.
Problemas da cidade
Um motoboy que se assina A.L.L. indigna-se com a nota sobre motoboys. "Corremos contra o tempo para garantir o nosso pouco dinheiro enquanto o sr. fica torcendo para que levamos multas", diz. "A culpa é de uma minoria". A maioria dos acidentes envolvendo motos seria "dos motoristas desatentos". Vá lá que não é a maioria dos motoboys que apronta, mas que minoria de morte, hein?
Miúdas
General-de-Exército Max Hoertel passa hoje às 10h o comando do CMS para o General-de-Exército Pedro Augusto da Silva Neto.
Feevale recebeu do secretário José Paulo Bisol proposta de parceria para curso de policiamento comunitário.
Paulo Rogério Amoretty Souza será o primeiro brasileiro no Tribunal de Disputas da Fifa.
Abih/RS realiza a primeira reunião-almoço de 2002 dia 28 no Bistrô do Margs.
Emílio Rothfuchs Neto é o novo Coordenador Regional da Academia Nacional de Direito do Trabalho.
Editorial
A TÍMIDA QUEDA DOS JUROS JÁ VEIO COM ATRASO
A Comissão de Política Monetária (Copom) do Banco Central encerrou a reunião mensal na noite desta quarta-feira anunciando uma redução da taxa básica de juros, a taxa Selic, em 0,25 pontos percentuais. A primeira redução em 13 meses, trazendo a taxa de 19% para 18,75% é, em termos econômicos, quase nula já que vai provocar um efeito muito pequeno nas operações de crédito. Convertida para valores mensais, a taxa cai de 1,46% para 1,44%. Pior ainda, existe uma assimetria muito grande entre a taxa Selic e as taxas de juros cobradas do consumidor, que chegam a custar 285,03% ao ano no caso de um empréstimo pessoal tomado numa das muitas financeiras existentes.
Num caso desses, para exemplificar, um empréstimo de R$ 500,00 tomado por 12 meses teria um custo de 11,89% ao mês que agora vai cair para 11,87% ao mês, com prestações mensais que sofrerão redução quase insignificante, de apenas R$ 0,08 com uma "economia" total de R$ 0,96 quando da quitação da dívida, segundo os cálculos de Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade.
Essas projeções se repetem, em termos de variação dos juros em todas as operações de crédito, tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas. O que significa que o funcionamento da economia continua sentindo os mesmos entraves que já vinham dificultando a produção.
Menos mal que a tímida redução do juro, depois de muita expectativa nos últimos meses e até um certo desalento nesta semana, quando a opinião unânime era que o Banco Central havia perdido o timming da redução e que certamente deveria manter a postura conversadora, chegou quase como uma surpresa para o mercado. Mais do que um efeito real na economia brasileira, a queda da taxa Selic deve ter um efeito psicológico positivo, o de que o Banco Central, guardião do controle inflacionário, acena com uma retomada da economia ao indicar que chegou a hora de afrouxar os controles sobre o crédito.
Significa, também, uma sinalização, tanto interna quanto externa de que o País não acredita na possibilidade de sofrer grandes perdas no caso de vir a ocorrer um contágio tardio da crise argentina que tanto atrapalhou a economia brasileira a partir do segundo semestre do ano passado. Quebrada a série de 13 meses de alta ou permanência da taxa Selic em um patamar que torna o Brasil um dos países com juros reais mais elevados do mundo, a sociedade espera que o custo do dinheiro, que é um dos principais insumos da produção, tanto na ponta de quem opera indústrias quanto na de quem consome os produtos elaborados, recue para um patamar condizente com um país que tem como meta para 2002 a taxa de inflação de 3,5%.
Personagem
Defesa dos limoeiros ameaçados
Os produtores de limões do Vale do Tambogrande, no Peru, foram à Lima protestar contra o projeto da Manhattan Minerals Corporation de se instalar na região, uma das maiores produtoras da fruta, essencial para a preparação do ceviche, prato tradicional preparado com peixe curtido no caldo de limão. A mina a céu aberto obrigaria à mudança de 45 mil pessoas.
Frases
Não queremos que nossas expectativas sejam frustradas novamente. (Juçara Dutra (foto), presidente do Cpers, ao justificar o apoio a Tarso Genro nas prévias do PT).
A governadora Roseana vai ganhar as eleições, mesmo com mudanças nas regras eleitorais. (Senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) sobre a possibilidade de o TSE unificar as coligações para as eleições de outubro).
Escreva: dia 30 de maio o Serra vai desistir. (César Maia, PFL) prefeito do Rio de Janeiro, ao garantir que o candidato tucano não deslancha nas pesquisas e desiste de concorrer ao Planalto).
É uma irresponsabilidade o Serra deixar o Ministério da Saúde agora, com a crise da dengue se aprofundando quando ele tinha até 5 de abril para sair. (Ciro Gomes, candidato à presidência pelo PPS, sobre a saída de José Serra do posto).
O presidente disse que apoiará o que for melhor para mim. É claro que isso não é um convite formal para ficar, mas é um indicativo de que se eu não disputar nenhum cargo poderei continuar no Ministério. (Pratini de Moraes, PPB-RS) sobre a disputa à presidência da República) .
O corte não terá um impacto muito grande nos nossos negócios porque esse patamar de juros ainda restringe muito a oferta de crédito. (Paulo Saab, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).
Sou um presidente de transição. Há políticos que querem se apressar, mas terão um ano e meio para que se apresentem às eleições. (Presidente argentino Eduardo Duhalde, em respostas à Menem e governadores do seu partido que defendem a antecipação das eleições).
Eu tenho, porque me sinto inseguro diante da fragilidade do poder público ao oferecer segurança ao cidadão. Agora, eu nunca usei. Nem porte de arma tenho. (Senador Iris Resende, PMDB-GO) e presidente da comissão mista de segurança pública do Congresso admitindo que tem arma em casa).
Topo da página
02/22/2002
Artigos Relacionados
Iara Wortmann diz que atual direção do Cpers consagra achatamento salarial
Covatti apóia Cpers
CÂNDIDO CULPA GOVERNO PELA CRISE E APÓIA CRÍTICA DE BRIZOLA
César Borges apóia Alckmin e critica governo diante da crise da Varig
Simon apoia decisão de Tarso Genro no caso Battisti
Paulo Paim informa que Tarso Genro apoia novo aeroporto