Direitos humanos e fim das desigualdades devem marcar política externa brasileira



O estilo de política externa da presidenta Dilma Rousseff deve ser conhecido em 21 dias, com a participação na Cúpula América do Sul - Países Árabes (Aspa), em meados de fevereiro, em Lima (Peru). 

A prioridade do fórum é aproximar os líderes das duas regiões nas áreas política, econômica e cultural. Esta será a primeira reunião com vários chefes de Estado e de governo em que Dilma participará como presidenta.

De acordo com assessores, a presidenta pretende caracterizar o discurso político internacional na defesa dos direitos humanos e na superação das desigualdades na área econômica e comercial. A ideia é manter o respeito pelas diferenças culturais, sem deixar de lado o que para o governo brasileiro é fundamental: a preservação das garantias dos direitos dos trabalhadores, das mulheres e das crianças.

Além dos países latino-americanos, Dilma incluiu na agenda visitas aos Estados Unidos, que deve ocorrer em março, à China, prevista para abril, e à Bulgária, em junho. No caso da conversa com o presidente norte-americano, Barack Obama, as negociações começaram logo depois da eleição da presidenta.

No Paraguai e Uruguai, as visitas terão o tom de manutenção das relações bilaterais. Na cerimônia de posse, Dilma conversou demoradamente com os presidentes Fernando Lugo (do Paraguai) e José Pepe Mojica (do Uruguai). Mojica e a mulher Lucía são amigos da presidenta. O casal uruguaio participou de grupos de combate à ditadura e tem uma história de luta em favor dos direitos humanos.


Fonte:
Agência Brasil



10/01/2011 17:36


Artigos Relacionados


Mesquita Júnior critica política externa brasileira de direitos humanos

Governo vai priorizar direitos humanos na política externa

CDH debate a política externa com relação a direitos humanos

Direitos Humanos e América do Sul serão centro da política externa do governo Dilma

Entidades querem política externa mais engajada e transparente para direitos humanos

Fórum propõe consolidação dos direitos humanos e combate às desigualdades