Fórum propõe consolidação dos direitos humanos e combate às desigualdades



O I Fórum dos Direitos Humanos e da Igualdade de Gênero e Raça dos Correios, realizado nesta terça-feira (22), em Brasília, foi criado com o objetivo de contribuir com o fim de desigualdades e preconceitos históricos ainda existentes no País. Este fórum pretende gerar reflexão sobre temáticas de gênero, raça, orientação sexual, pessoa com deficiência, igualdade de relações no trabalho, entre outros assuntos. O evento é resultado do trabalho integrado dos Correios com as secretarias de Direitos Humanos (SDH), de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e de Políticas para as Mulheres (SPM), todas vinculadas à Presidência da República.

Na abertura do evento, os Correios assinaram acordo de cooperação técnica com a SDH, visando à implementação de ações em prol dos direitos humanos, como afixação nas agências dos Correios de cartazes com fotos de crianças desaparecidas, a mobilização dos carteiros para atuarem como agentes de cidadania, a garantia de que todos os funcionários tenham suas relações estáveis, sejam homoafetivas ou heteroafetivas, reconhecidas para fins de benefícios sociais e previdenciários, entre outras.

Os Correios também assinaram o termo de cooperação aos Princípios de Empoderamento das Mulheres - Igualdade Significa Negócios, uma iniciativa conjunta do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) e do Pacto Global das Nações Unidas, em prol da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres no ambiente de trabalho, no mercado e na comunidade.

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, destacou o papel das três secretarias, que têm um importante significado para o Brasil, “pois juntas são responsáveis por agir para que o governo federal posicione suas prioridades com um olhar para os direitos humanos, igualdade de gênero e igualdade racial”. Segundo ela, a assinatura do termo de compromisso assinado com os Correios possibilitará que toda a população tenha acesso a direitos que lhe foram negados ao longo da história.

Como exemplo da exclusão, citou que atualmente 8% da população brasileira não possui registro civil de nascimento. Uma das ações do acordo é ajudar a zerar este índice já em 2012. “Como chegar a lugares em que não há cartórios? Em que não há autoridades constituídas, às regiões quilombolas, às comunidades indígenas, ao povo do interior do Brasil? Nós queremos chegar com o uniforme azul e amarelo dos Correios”, afirmou Maria do Rosário.

Iriny Lopes, ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, disse que o Brasil precisa crescer socialmente tanto quanto a economia, por meio da distribuição de renda e combate à pobreza. “É esse País que queremos construir e cumprir com o nosso papel de ajudar o mundo. O Brasil hoje faz parte daqueles que irão dirigir o mundo, e eu espero que a gente o dirija para melhor, para a superação das desigualdades”, concluiu Iriny.

Fonte:
Correios



23/11/2011 14:37


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