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Economia brasileira poderá crescer mais de 4% este ano, diz ministro

Ao participar da 3ª Feira Internacional Especializada em Peças, Equipamentos e Serviços para Veículos Pesados e Comerciais (Automec), nesta terça-feira (10), em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou que a economia brasileira poderá crescer acima de 4% este ano e será uma das únicas que irá registrar expansão em relação à 2011.

Montadora com 55% de conteúdo regional terá redução de IPI.

Ele disse que o encolhimento do mercado internacional de manufaturados, em função da crise internacional, está provocando uma desaceleração da economia mundial, inclusive de países emergentes como a China.

Mantega criticou o uso de práticas desleais de comércio por parte de países que não conseguem manter elevado seu ritmo de exportações. “A competição de manufaturados está cada vez mais acirrada. Os países estão desesperados para exportar a qualquer custo e usam instrumentos não previstos pela Organização Mundial de Comércio (OMC)”, disse.

Mantega reforçou que o Brasil procura seguir as regras da OMC, mas acrescentou que outros países não fazem o mesmo e usam subsídio disfarçado. “O subsídio cambial é o maior deles”, observou. Disse ainda que o Brasil está reagindo à crise e garantiu que o governo continuará atuando para estimular a expansão do mercado consumidor, porém mantendo o controle inflacionário. “Estamos acelerando a economia brasileira, mas como responsabilidade e gradualmente, mantendo a inflação sob controle”, afirmou.

Segundo Mantega, o mercado interno garantiu ao Brasil tornar-se o terceiro maior mercado de veículos do mundo, ultrapassando a Alemanha, e ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China. “O mercado consumidor continuará se expandindo e esse é um atributo importante para o Brasil que os outros países não têm. Essa também é a condição básica para que a nossa indústria de auto-peças continue avançando”, destacou o ministro.

Além disso, o ministro da Fazenda ressaltou a importância do novo regime automotivo a ser implantado no País em 2013. “Ele impõe o consumo crescente de auto-peças brasileiras, mesmo dentro do Mercosul e dentro dos acordos bilaterais. Nós teremos a garantia de que, mesmo as empresas que estão fora do Brasil, estarão sendo estimuladas a usar peças brasileiras”, concluiu Mantega.

Fonte:
Ministério da Fazenda

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