Eduardo Amorim defende mais recursos para a saúde, mas sem nova CPMF
O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) frisou, em discurso nesta quarta-feira (28), a necessidade de se aumentar o aporte de recursos para a saúde publica no Brasil. Ele se posicionou, contudo, contra a criação de um novo tributo para custear o Sistema Único de Saúde (SUS), semelhante à extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
- É importante deixar claro que não estamos falando da criação de um novo imposto, nem em trazer de volta a antiga CPMF. Nós já somos um dos países com maior carga tributária em todo mundo e não vai ser a criação de mais um que irá resolver as mazelas da saúde pública - alertou.
Eduardo Amorim chamou a atenção, também, para a importância do desenvolvimento de mecanismos de controle dos gastos no setor de modo a evitar desperdícios e desvios e garantir uma melhor gestão da saúde publica no Brasil.
Citando dados de estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea),Eduardo Amorim apontou como principais problemas do sistema público de saúde no Brasil a falta de médicos, a demora do atendimento em postos, centros de saúde e hospitais, além da dificuldade para a marcação de consultas com especialistas.
Na avaliação do parlamentar, grandes avanços no setor de saúde pública foram alcançados no país após a implantação do SUS em 1990, tais como o controle de doenças como a paralisia infantil, o sarampo e a rubéola. Ele citou também os programas de prevenção e combate a doenças como câncer e Aids, bem como o programa de transplantes.
28/09/2011
Agência Senado
Artigos Relacionados
Eduardo Amorim defende estabelecimento de um piso para investimento em saúde pela União
Eduardo Amorim defende reivindicações de agentes de saúde e de endemias
Papaléo Paes defende exclusividade dos recursos da CPMF para a saúde
Casagrande: aprovação da CPMF vai depender de mais recursos para a saúde
Casagrande diz que debate da CPMF deve incluir mais recursos para a saúde
Para Kátia Abreu, promessa de mais recursos da CPMF para a saúde não passa de "farsa"