Eduardo Suplicy registra voto de pesar pela morte de deputada piauiense



O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) registrou em Plenário, nesta terça-feira (29), voto de pesar pelo falecimento da deputada federal Francisca Trindade (PT-PI). Sua ausência no enterro da parlamentar, que morreu no último domingo, aos 37 anos, vítima de um aneurisma cerebral, foi justificada por visita feita a acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região do Pontal do Paranapanema, em São Paulo.

Fundadora do Partido dos Trabalhadores no Piauí, Francisca Trindade foi a deputada federal mais votada do estado - obteve 165.190 votos na eleição de 2002 - e se preparava para disputar a prefeitura de Teresina em 2004.

- Ao longo dos seus mandatos (foi vereadora e deputada estadual), Francisca foi exemplo de luta pela cidadania, pelos direitos dos negros e das mulheres - afirmou.

Durante a homenagem prestada à deputada petista, Suplicy lembrou que sua morte ocorreu -em meio à batalha pelas causas em que acreditava-, referindo-se ao falecimento durante comício em Teresina. Além de dirigir voto de pesar à família Trindade, ao governador Wellington Dias e ao povo do Piauí, o senador por São Paulo estendeu seus sentimentos ao suplente da deputada, o atual secretário de Saúde do estado Nazareno Fonteles, que ainda não decidiu se irá assumir o mandato.

Trabalho

Eduardo Suplicy também comentou a abertura do Fórum Nacional do Trabalho, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do Trabalho, Jaques Wagner. Conforme assinalou, a iniciativa deve propiciar o diálogo entre patrões, empregados, governo e Congresso na busca pela descentralização das relações de trabalho e atualização da legislação trabalhista, de forma a assegurar justiça social e compatibilizar essas leis com as exigências de desenvolvimento nacional.

Suplicy lamentou ainda a saída da ex-deputada Sandra Starling da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho. Apesar de a decisão ter sido motivada por divergências com o ministro, o senador considerou que Starling se dedicou à função com esmero e ponderou que, se ela deixou o cargo, foi -por defender o interesse público e o que considerava melhor para o Ministério do Trabalho e o presidente Lula-.



29/07/2003

Agência Senado


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