Efraim destaca influência da maçonaria na história
O senador Efraim Morais (PFL-PB) destacou, na homenagem do Senado nesta quarta-feira (20) ao Dia do Maçom, a influência da maçonaria na história da civilização. Como exemplo, ele citou a participação da organização no episódio conhecido como Queda da Bastilha, na França, na Inconfidência Mineira, na Abolição, na Independência do Brasil ena Proclamação da República. - Os Estados Unidos, que hoje contam com mais de 15 mil lojas, quase a metade, portanto, das cerca de 34 mil existentes em todo o mundo, teve 14 presidentes maçons, entre os quais George Washington, James Monroe, Andrew Jackson, James Garfield, Howard Taft, Franklin Delano Roosevelt, Harry Truman e Gerald Ford - acrescentou. Efraim explicou que a maçonaria surgiu em meados do século XVII, quando associações de pedreiros livres da Inglaterra passaram a admitir a nobreza, o clero anglicano e profissionais liberais como membros honorários. Ele disse que a organização adotou entre seus princípios fundamentais a tolerância religiosa, a fé em Deus e no progresso da humanidade, um racionalismo que exclui formas de religião organizada, como igrejas, e uma aversão ao sacerdócio oficial e à crença em milagres. O senador Ramez Tebet (PMDB-MS) disse que, no campo cívico e político, a maçonaria é -a própria história do Brasil-. Segundo ele, não haveriam a independência e outros movimentos libertários não fosse a abnegação dos maçons. - Não há outra instituição no mundo que pratique tanta solidariedade e fraternidade sem tornar público ou fazer propaganda disso - afirmou. O senador disse que existem cerca de 600 lojas maçônicas no Brasil, reunindo mais de 100 mil participantes que participam de atividades comunitárias observando os princípios do amor fraterno, amparo mútuo, prática filantrópica e permanente procura da verdade e da realização da felicidade para todo ser humano.
- Atualmente, considera-se que vivemos a maioridade maçônica do Brasil. Em sua história, ficou demonstrado que ela não se confunde com um filosofismo contemplativo e, se eventuais cisões e dissidências ocorreram no transcorrer da história, não foi desprezado o espírito de fraternidade, de intensa solidariedade humana e de acendrado amor às liberdades, nos campos político, filosófico e do resguardo do elevado princípio da igualdade entre os homens - afirmou Ramez Tebet.
20/08/2003
Agência Senado
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