Maguito Vilela elogia papel da maçonaria na história do Brasil
Ao referir-se à maçonaria como uma instituição secular, que sempre desempenhou destacado papel na história do Brasil, o senador Maguito Vilela (PMDB-GO) ressaltou nesta terça-feira (20) o compromisso dessa sociedade com a luta pela independência do país. E disse estar certo de que a maçonaria continuará fazendo de seu trabalho "um exemplo de nacionalismo e de preocupação com a pessoa humana".
Segundo orador da homenagem que o Senado fez pelo Dia do Maçom, Maguito observou que o principal motivo da criação da loja Grande Oriente foi o de comprometer a maçonaria com a luta pela independência. Ele destacou a profunda influência dessa sociedade na constituição da nação brasileira, "o que faz dela uma das instituições mais presentes em nosso cenário social".
Em sua opinião, essa presença é concretizada na permanente atuação de seus membros em atividades comunitárias, sempre seguindo os princípios fundamentais do amor fraterno, auxílio mútuo, filantropia e constante busca da verdade.
De acordo com Maguito, a maçonaria surgiu em 1175, na Inglaterra, ganhando nova vida na Londres do século XVIII, com a finalidade de difundir preceitos e unir os homens sem distinção religiosa. No final desse mesmo século, conforme o senador, a maçonaria foi trazida pelos portugueses para o Brasil, "sob a égide de uma causa nobre e justa", que era o ideal da independência.
Em 1815, narrou o senador, estudantes brasileiros que voltavam da Universidade de Coimbra, onde haviam se iniciado como maçons, se organizaram na luta pela independência do Brasil. E disse que daí surgiu uma das mais importantes lojas maçônicas do país: a loja "Comércio e Artes", criada justamente pelos maçons que estavam comprometidos com a independência política do país.
Entre os nomes relevantes que integraram a maçonaria, ao longo da história do Brasil, ele destacou: Dom Pedro I, José Bonifácio de Andrada e Silva, Duque de Caxias, Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz e Rui Barbosa.
20/08/2002
Agência Senado
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