Eletronuclear estuda guardar rejeitos em caverna por 500 anos
O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, disse há pouco que a empresa estuda a adoção de política para depositar rejeitos de combustível radiativo das usinas nucleares do país em sistema de cápsulas de aço inoxidável que seriam abrigadas em caverna por 500 anos.
Segundo ele, os rejeitos são ainda de pouca monta e não há justificativa econômica para se pensar imediatamente em reciclagem, inclusive porque o país dispõe de muita oferta de urânio.
Ele acredita que depois de a Eletronuclear provar a segurança desse sistema de deposição e com incentivos de royalties, municípios do país irão se apresentar voluntariamente para guardar os rejeitos. De acordo com o presidente da Eletronuclear, esse sistema de deposição foi considerado "uma forma imaginativa e pragmática" por especialistas dos Estados Unidos.
Othon Luiz encerrou sua participação há pouco em audiência conjunta de três comissões do Senado.
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23/03/2011
Agência Senado
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