Em 2009, esperança de vida brasileira era de 73,17 anos



Em 2009, a esperança de vida ao nascer no Brasil alcançou os 73,17 anos. Em relação a 2008 houve alta de três meses e 22 dias e, entre 1980 e 2009, alta de 10 anos, 7 meses e seis dias. Assim, ao longo de 29 anos, esse indicador teve um crescimento médio anual de quatro meses e 12 dias e, segundo Revisão 2008 da Projeção da População do Brasil, poderá chegar a 81,29 anos em 2050. Já a mortalidade infantil caiu de 69,12 para 22,47 óbitos por mil nascidos vivos, desde 1980.

Os dados divulgados nesta quarta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são utilizados pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

Segundo o estudo, em 1980 a proporção de óbitos no período neonatal era de 40,70% e ampliou-se para 67,30%, em 2008. Foi um aumento de 26,60 pontos percentuais em 28 anos. Já a proporção dos óbitos ocorridos entre o primeiro mês e o primeiro ano de vida caiu de 59,30% para 32,70%, no período.

Em 28 anos, os programas de vacinação em massa, o incentivo ao aleitamento materno, o acompanhamento de gestantes e recém-nascidos, além da relativa expansão do saneamento básico, entre outros fatores, concorreram para a forte queda da participação das mortes pós-neonatais, e um aumento da participação dos óbitos neonatais.

Este cenário já se aproxima do que prevalece em países onde a mortalidade infantil é significativamente baixa, sobretudo quando se considera o percentual de óbitos neonatais precoces, de crianças com menos de uma semana de vida em relação àqueles que ocorreram no primeiro mês de vida.

De acordo com o IBGE até 2015, o Brasil deverá cumprir o quarto dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, traçados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud): a redução em dois terços da mortalidade infantil prevalecente por volta de 1990. Se o declínio da taxa de mortalidade infantil não for interrompido, espera-se para daqui a cinco anos uma taxa de 15 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos.

Em 1980, os homens tinham duas vezes mais chances de falecer aos 22 anos de idade que as mulheres. Vinte e nove anos depois, a sobremortalidade masculina mais que duplicou: a relação entre as chances de falecer antes de completar os 23 anos de idade foi estimada em um óbito feminino para 4,5 mortes masculinas.

 

Fonte:
IBGE



01/12/2010 12:21


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