Em Davos, Dilma convida o mundo a investir no Brasil



Durante seu discurso no Fórum Mundial Econômico, na manhã desta sexta (24), em Davos, a presidenta Dilma Rousseff destacou a as ações do governo brasileiro para  reduzir os efeitos da crise econômica no país.

A presidenta enfatizou os investimentos feitos em educação, saúde, energia e infraestrutura  - com as concessões de estradas, aeroportos, campos de petróleo, ferrovias e portos realizadas em 2013.

Dilma ressaltou como o processo de inclusão social está transformando o Brasil em um país formado, predominantemente, por cidadão de classe média. Com isso, há uma grande oportunidade de negócios. “Estamos nos tornando, por meio de um processo acelerado de ascensão social, um país predominantemente de classe média”, disse. A presidenta também lembrou das manifestações populares, ocorridas em junho, e ressaltou que o governo federal ouviu e compreendeu os apelos. “Democracia gera desejo de mais democracia”, afirmou.

Economia Mundial

A presidenta abordou o contexto da crise econômica mundial e afirmou que "é imprescindível resgatar o horizonte de médio e longo prazo nas avaliações para dar suporte as ações das diferentes economias". Ela também lembrou de que é necessário rever os molde da prática econômica atual e afirmou que uma economia global será mais positiva para a recuperação de todas as economias fortemente acometidas pela crise.

Investimentos Externos

Para ilustrar as oportunidades de negócio no Brasil aos investidores estrangeiros, Dilma citou alguns dados sobre a mudança do perfil econômico do país:

“Nos últimos anos foram gerados de 4 milhões e 500 mil empregos, realizadas cinco concessões de rodovias - transferindo 4 mil km de estradas ao setor privado.  (...) Também foram investidos US$ 1,5 bilhões em protos privados e apesar da mudança no perfil econômico brasileiro, 55% dos lares não possui máquina de lavar e 47% não possuem computadores”. (Pode deixar como aspas)

Política Econômica

A presidenta deixou bem claro que apesar da grande importância dada à inclusão social, o governo brasileiro tem forte comprometimento com uma política econômica sólida. “O Brasil menos desigual está sendo construído sem esquecer da solidez da econômica”.

Segundo a presidenta, a dívida líquida do Brasil caiu de 42,1% para 34% do Produto Interno Bruto (PIB). Já a dívida bruta, foi reduzida de 60,9% para 58,5% do PIB. “Creio que temos um dos menores endividamentos públicos do mundo”, disse.

Dilma ressaltou o superávit primário, as reservas de dólares e a otimização dos gastos públicos. Sobre as reservas de dólares, atualmente, o país possui um montante de US$ 376 bilhões.

Além disso, a política de swap do Banco Central também foi elogiada. De acordo com Dilma, esse é um dos pilares que mantém a segurança no câmbio nacional. “A estabilidade da moeda é um valor central da nossa nação”, afirmou.

Na questão do crédito, a presidenta mencionou que há uma grande sinergia entre as instituições financeiras públicas e privadas e, desse modo, o poder aquisitivo da população fortalecido. “No brasil possuímos um sistema financeiro sólido”, completou.

Investimentos e projetos

Durante todo o seu discurso, a presidenta mencionou os avanços do Brasil na democratização da educação, na agricultura, no diálogo com a iniciativa privada.

Dilma citou os diversos programas estudantis, os investimentos em saneamento básico (US$ 36 bilhões), crescimento sustentável e outras medidas que foram beneficiadas com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

Ao final, o anfitrião do evento Klaus Schwab, elogiou Dilma pelo fato da presidenta dirigir a sétima economia do mundo, por suas políticas de inclusão social e pelo seu histórico de luta pela democracia.

Fonte:
Portal Brasil 



24/01/2014 12:55


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