Em homenagem a Jorge Amado, Sarney cita militância política e personagens
Na sessão de homenagem ao centenário de Jorge Amado no Congresso Nacional, no dia 6, o presidente do Senado, José Sarney, foi da infância do escritor à militância política, do estilo literário à preocupação social.
Sarney lembrou que Capitães da Areia, que trata da infância miserável, não foi bem recebido pelo regime de Getúlio Vargas.
— Jorge, como eu, não gostava de Getúlio. Durante sua ditadura, sofreu prisões, viveu os primeiros exílios. Em novembro de 1937, praticamente toda a edição de Capitães da Areia foi queimada em praça pública.
Sarney contou que, como presidente da República, convidou Amado para ser embaixador na França. Ele preferiu não aceitar.
— Mas engrandeceu viagens oficiais que fiz. Testemunhei a consagração que os alunos da Universidade de Moscou lhe fizeram, as palmas intermináveis que assistimos com alegria.
O presidente do Senado citou o universo de personagens marcantes que Jorge Amado criou:
— Vejo entrar neste Plenário e na minha imaginação os mais de 5 mil personagens de Jorge Amado, todos eles presentes na nossa memória. Eles honram esta sessão, porque são eternos na memória do povo, na literatura brasileira.
15/08/2012
Agência Senado
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